Dicas

7 dicas para economizar em viagens nacionais

Tudo bem, já desistimos de sair do Brasil este ano. Enquanto esta crise econômica e política não for resolvida e o dólar não baixar para um patamar razoável novamente, vamos aproveitar tudo de lindo que tem aqui pelo Brasil mesmo!

Não que isso seja nenhum sacrifício, mas é que até que estávamos gostando daquela corrida por carimbos no passaporte na qual nos metemos nos últimos tempo, não é mesmo?

Bom, o Brasil tem a fama de ser um lugar muito caro para tirar férias, e muitas vezes até usamos este argumento para justificar que viajar para fora pode ser mais barato do que viajar por aqui. Mas, porém, contudo, todavia, entretanto…. não é bem assim!

Tudo bem, o Brasil é caro! Não para viajar, para morar! Mas não precisa ser tão caro assim se você usar nas suas viagens nacionais justamente todas as “estratégias” que você usa quando viaja para fora. Continue ligado e vou te mostrar 7 dicas para economizar em viagens nacionais.

 

Viaje para as redondezas

Vale da Lua - Chapada dos Veadeiros, Goiás

Vale da Lua – Chapada dos Veadeiros, Goiás

Vai dizer que não conhece ninguém que já visitou o Japão mas nunca foi naquela cidadezinha bonitinha que fica a 100 km da sua. Eu mesma, tenho que confessar, sendo blogueira de viagens e completamente apaixonada pelo Brasil, já fui à Amazônia e ao outro lado do mundo mas não conheço várias cidades bacanas de Goiás. Nunca fui à Cidade de Goiás, e à Terra Ronca, por exemplo, e fui muito menos vezes do que deveria à Chapada dos Veadeiros. (moro em Brasília)

Vamos lá, quando terminar de ler este texto digite no google “Passeios ao redor de (sua cidade)”. Com certeza vão surgir opções bacanas para planejar suas férias.

Agora, se você é daqueles que aproveita bastante a sua região, já foi várias vezes (como deveria) para todas as cidadezinhas e parques nacionais do entorno da sua cidade vamos achar um lugar diferente para você visitar?? Veja a próxima dica!!!

 

Compre a passagem na hora certa

A boa notícia é que existem passagens a preços muito bons para viajar pelo Brasil! Sempre há promoções com várias opções de datas e horários.

Eu sempre vejo as pessoas dizendo : “Uma passagem para o nordeste é R$ 1000, sendo que uma para Buenos Aires é R$ 750, ou uma para Miami R$ 1500!” Vamos lá… injustiça você comparar o preço de uma passagem aérea na alta temporada e fora de promoção com o preço de uma na promoção em baixa temporada para fora do Brasil né? Se é para falar em promoção, vamos falar sério. Você já voou para fora do Brasil por R$ 7? Eu nunca vi! Mas já voei para Belo Horizonte por este preço!

Existe toda uma “ciência” para encontrar a passagem no melhor preço possível. Não existe apenas uma dica, e sim uma compilação de dicas que tem que ser aplicadas com muita paciência e determinação. Às vezes você precisa esperar alguns meses por um bom preço para o destino que você quer, numa data que você possa.

O blog Melhores Destinos já se tornou uma referência neste sentido, e criou até um aplicativo de celular para enviar alertas para divulgar promoções de passagens que eles encontram!

Nas passagens nacionais, a maioria das promoções acontece nos finais de semana. Não para voar, e sim para comprar. Entre na sexta a partir das 20h, e o mais provável é que a passagem que você tinha visto durante a semana vai estar pelo menos uns 30% mais barato. Acredito que eles deixam mais caro durante a semana porque toda a emissão por agências de viagem corporativas é feita no horário comercial, e fora disso as vendas caem muito.

Outro mito é de que comprar a passagem com a maior antecedência possível é o ideal. Eu já tinha percebido isso nas minhas buscas, e o Melhores Destinos fez um estudo a partir de todas as promoções que eles divulgam e chegaram a uma “fórmula” da antecedência ideal. Às vezes comprar com muita antecedência pode fazer o preço estar na verdade mais alto do que a média.

A antecedência ideal para você comprar a passagem para a baixa temporada é de 25 a 40 dias e na alta temporada de 60 a 120 dias.

Eu arrisco dizer que para destinos mais concorridos, como o carnaval em Recife, a antecedência ideal pode ser ainda maior. Agosto de ano anterior é o momento de encontrar passagens por um preço mais ou menos bom. Enfim, promoções para viajar na sexta a noite e voltar na quarta de manhã do carnaval de Recife provavelmente não vão acontecer.

Você vai ver que viajar nas terças e quartas, e em horários menos confortáveis também pode resultar em passagens num preço mais bacana.

 

Viaje de carro

kombi hippie

Às vezes vale mais a pena ir de carro mesmo, principalmente quando a decisão da viagem é tomada de última hora, e para viagens em grupo. A vantagem de viajar de carro é que em alguns destinos o carro é muito importante, como Florianópolis, por exemplo.

Quando fui passar o reveillon na Bahia e fazer uma viagem rodoviária de 20 dias pelo litoral eu fui de carro com dois amigos, e dessa forma tinhamos transporte entre uma cidade e outra, e carro para visitar praias mais distantes em Itacaré.

O trajeto, mesmo que dure mais de um dia pode ser bem divertido também. Nesta viagem para a Bahia nos aventuramos por umas estradas de terra no Vale do Jequitinhonha em Minas (para cortar caminho) e passamos por umas paisagens tão lindas de uma região que não conheceríamos de outra forma.

Em grupo, os gastos de viajar de carro podem ficar bem mais baratos do que viajando em avião e ônibus.

 

Viaje fora de temporada

Cidades turísticas vivem de temporadas. Eles tem que ganhar em quatro meses por ano o suficiente para se sustentar o ano todo. No resto do tempo, principalmente durante a semana, eles tem condições de fazer preços bem atrativos.

Se você não tem filhos, e tem flexibilidade para viajar fora de temporadas, pode pegar bons preços e lugares mais vazios. Em alguns casos, vai até aproveitar os melhores períodos, como em Fernando de Noronha onde a melhor época é setembro, e Lençóis Maranhenses que fica bom até junho.

 

Procure por hospedagem alternativa

Quando eu viajo pelo Brasil com minha família eu sempre uso casas ou apartamentos alugados pelo Airbnb. É uma solução super bacana para viagens em grupo, porque além de sair bem mais barato, você ainda economiza porque pode cozinhar em casa e às vezes lavar as roupas também!

Viajando sozinho também pode ser uma boa, pois alguns anfitriões alugam quartos em suas casas, então você paga bem pouquinho por um quarto só para você e ainda faz amigos locais!

No site você consegue encontrar várias opções em muitas cidades. Algumas bem luxuosas e caras, outras baratas e charmosas. Um quarto pode sair a partir de R$ 50, e um apartamento com capacidade para receber quatro pessoas a partir de R$ 100. Ou seja, R$ 25 reais para cada um! É mais barato do que qualquer hotel, e mesmo do que muitos hostels!

Eu já experimentei como hóspede e como anfitriã.

Se você quiser um desconto de R$ 79 para a sua primeira experiência no Airbnb, é só me mandar um email com o assunto “Desconto no Airbnb” que eu te mando um cupom! Espere o cupom que vou te mandar para fazer seu cadastro! (anabeatriz@planejoviajar.com.br)

 

Fique na casa de amigos

dormir no sofá

Entre as hospedagens alternativas mais bacanas está a casa de amigos e familiares. Assim você economiza na hospedagem e ainda visita amigos que não vê há bastante tempo. A convivência de tomar café da manhã juntos, mesmo se eles não o acompanharem em toda a programação, é muito rica, muito mais do que uma simples visita entre um e outro passeio das suas férias.

Contudo, seja gentil! Não deixe a casa bagunçada, ajude a lavar as louças e se ofereça para cozinhar algum dia para eles. Outra forma de ser gentil é levar algum presente, ou alguma comida típica do seu estado para os seus amigos. Ah, e não fique muito tempo. A duração ideal para uma visita é no máximo 7 dias. Mais do que isso você interfere demais no dia-a-dia da casa.

 

“Em Roma, faça como os romanos!”

Morar em uma cidade é bem mais barato do que viajar de férias para esta cidade. Porque quando você é morador, você conhece restaurantes mais simples voltados para os locais, você usa o transporte público para ir aos lugares ao invés de pagar 10x mais por um passeio organizado em agência de viagens, e você sabe curtir a cidade sem precisar visitar as atrações que cobram pela entrada.

Nas suas próximas férias, tente aproveitar a cidade como se você fosse um morador, mesmo que você não esteja visitando ninguém que mora ali. Ao invés de comprar um passeio de R$ 25 numa agência de viagem para ir a uma praia, pergunte no comércio como as pessoas chegam até lá. Provavelmente tem um ônibus que passa lá perto de R$ 2,50. Demora um pouco mais, mas você está de férias e não tem pressa, né? Então aproveite o caminho para experimentar o transporte público de uma cidade diferente da sua, nem que seja para odiar! heheh (Não esqueça de perguntar os horários para o retorno!)

Quase todas as cidades tem parques bacanas que ficam cheios de pessoas praticando exercícios e fazendo piquenique nos finais de semana. Ser um morador por um dia e visitar estes locais, que não cobram para entrar, pode ser uma experiência bacana e barata!

Ande alguns quarteirões para fora das áreas turísticas e vai encontrar os restaurantes não turísticos onde comem as pessoas que trabalham naquele bairro. Vai ser bem mais barata a refeição e você vai conhecer a versão “original” dos pratos típicos. Mercados públicos também costumam ter refeições por um preço bem mais em conta do que comer na beira da praia.

 

Descansando depois do almoço em Boa Vista do Acará, próximo a Belém

Descansando depois do almoço em Boa Vista do Acará, próximo a Belém

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Enfim, concluindo: se você se planejar e se abrir para a possibilidade de ter uma experiência mais autêntica nos locais você viajará de maneira barata e divertida. Na verdade muitas dessas dicas vem da nossa própria experiência. Era assim que a maioria de nós viajava nos anos 90, quando aviação e viagens internacionais ainda não estavam acessíveis para a maioria de nós.

Crises nos mostram o que é essencial e o que é supérfluo nos nossos hábitos de consumo! Usemos este momento para adquirir uma lógica mais responsável para nossas prioridades de gastos. Viajar é mudar de ares, conhecer o novo. Não precisamos de hotéis caros e restaurantes estrelados para viver esta experiência!

 

Tem mais alguma dica para viajar barato pelo Brasil?? Manda para a gente nos comentários!! Divulgamos para todo mundo!

Abração e boa viagem!

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Notícias

Estamos no Viajantes Aprendizes 3.0!!!

Essa semana eu estou toda boba e orgulhosa porque eu estou dando a minha primeira (de muitas, espero!!!) palestra sobre a organização de um ano sabático!

Claro! Como eu não tinha pensado nisso antes! Eu dou várias dicas de viagem, dos destinos, de como arrumar a mala, de como levar dinheiro para tal e tal lugar e não ia dar dicas de como organizar um ano sabático???? Afinal, todos os perrengues tem que servir para que as “gerações futuras” de viajantes saiam para o mundo com menos dificuldades, não é mesmo??

Eu já ia assistir a todas as palestras de qualquer jeito, mesmo que eu não estivesse participando. Simplesmente porque o Congresso está muito bacana! Tem muito “viajante profissional” que eu ainda não conhecia e de quem já virei fã no youtube, instagram ou blog.

Cara, eu já aprendi muito sobre como planejar roteiros pela Europa e Ásia (lugares que eu fui só uma vez), sobre dar volta o mundo de carro, sobre usar as redes sociais para viajar ainda mais!

 

logo congressoComo participar

 

Para participar e assistir à programação é só se inscrever por este link aqui. Você deixa o email e receberá alertas meia hora antes de cada palestra começar com o link para a sala de exibição. Também tem como você cadastrar para receber alertas por facebook das palestras que mais quiser assistir! (A minha, por exemplo!! eheheh)

Ver a Programação e fazer a Inscrição!

Quando receber o alerta, é só clicar no link que vai para o email e assistir à palestra. Ao lado tem um bate-papo, onde você pode postar dúvidas e comentários para o palestrante e para os demais que estiverem assistindo!

 

Como funciona o Membros VIP?

 

O Congresso está sendo exibido online gratuitamente para quem está nas salas de exibição nos horários programados. Mas algumas pessoas não tem tempo de assistir a todas, então elas tem a opção de comprar o acesso VIP ao congresso.

Existem três opções de pacotes.

No Pacote Prata você recebe acesso à área de membros para assistir quando quiser, e ainda os arquivos de todas as palestras em MP3 para escutar no carro, ou enquanto corre no parque!

No Pacote Ouro, você recebe tudo o que vem no Prata, mais os E-books “Guia Obrigatório para Viajar o Mundo”, “Viajantes Aprendizes” e “10 dicas para viajar o mundo”.

No Pacote Diamante, além de tudo isso, você ainda recebe uma consultoria de uma hora com o Rafael Incao e com o Jair Rebelo para planejar sua viagem pelo mundo!

Para qualquer um dos pacotes, a organização do congresso oferece uma garantia de satisfação de 30 dias. O que isso significa? Se por qualquer motivo o congresso não for o que você esperava e você não estiver satisfeito, eles devolvem seu dinheiro integralmente, sem burocracia.

pacotes congresso

Brinde para quem comprar com o Planejo Viajar

 

Para todos os que comprarem qualquer um dos pacotes acima pelo Planejo Viajar (blog, newsletter ou facebook) vamos oferecer também uma consultoria de viagens de uma hora! Imagina se, depois de assistir a todas as palestras várias vezes e fazer todas as anotações possíveis você ainda tem a oportunidade de conversar ao vivo comigo e tirar todas as dúvidas na organização da sua viagem.

Quando você comprar me manda um email avisando para a gente marcar a sessão, ok? anabeatriz@planejoviajar.com.br

 

Projeto Tamar de Fernando de Noronha

Projeto Tamar de Fernando de Noronha

 

Bom, não perca mais tempo… assista às palestras dos próximos dias do congresso! Depois me conta se gostou, ok??

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Notícias

Como organizar um Ano Sabático – Palestra Gratuita

Hoje começou o Congresso online Viajantes Aprendizes, com dezenas de pessoas que vivem viajando o mundo, seja com as melhores táticas de economizar para viajar mais e melhor, ou trabalhando enquanto conhecem o mundo.

Orgulhosamente eu venho anunciar que eu sou uma delas! Quando eu imaginaria há dois anos quando tirar meu ano sabático era ainda só um projeto, que eu estaria aqui hoje ajudando alguém a fazer o mesmo.

Lógico, a vida não faz o menor sentido se não usamos o pouco que aprendemos todos os dias para ajudar as pessoas. E da mesma forma que antes de viajar eu revirei a internet para ler relatos, dicas e conselhos de quem tinha ido antes de mim, acho que o mínimo que eu posso fazer é retribuir para o universo.

Minha palestra estará disponível no dia 04/de outubro às 17h totalmente grátis.

 

tela programação

O que eu falarei na palestra?

Na Palestra eu falo sobre o início da ideia do Ano Sabático, quando você se inspira, estabelece um objetivo e um propósito para tirar um ano de “férias” e fazer uma viagem para transformar a sua vida até as preocupações que você tem que ter para organizar o seu retorno.

No meio do caminho, respondo perguntas como Quanto custa um Ano sabático? E Como juntar dinheiro para viajar? Como gastar o mínimo possível neste tempo?

Veja abaixo o índice da palestra completa.

 

O que é sabático?

O que você precisa para tirar um ano sabático?

Qual é o melhor momento para tirar um sabático?

Como decidir o roteiro?

Quanto custa um ano sabático?

Como juntar dinheiro para a viagem?

Como gastar menos no seu sabático?

O que levar na bagagem?

O que acontece depois do ano sabático?

 

São 40 minutos que passarão bem rapidinho com várias dicas, exemplos e videozinhos surpresa de alguns dos melhores momentos da minha viagem!

 

Outras palestras grátis

Ao todo serão 28 palestras gratuitas, transmitidas pela internet, então você nem tem que pedir folga do trabalho para assistir a este congresso! hehehe É só se conectar nos horários das palestras do seu computador, celular, e depois seguir a vida de onde você estiver!

Tem bastante gente falando sobre como viajar de maneira mais barata, como ganhar dinheiro enquanto viaja, como organizar um roteiro profissional para as suas férias.

Se inscreva por este link e receba por email as notificações todas as palestras. Você também receberá um link para pedir notificações pelo facebook, se preferir.

Eu vou te ajudar pessoalmente!

Sim, assistir a palestra pode não ser suficiente para quem está com um pezinho na porta daquele avião para começar a viajar imediatamente. Eu sei que às vezes você quer fazer suas perguntas pessoais para alguém que já passou por tudo o que você quer fazer e quer que ela responda olhando nos seus olhos.

E porque não fazer isso por você, né? Então, podemos marcar uma sessão por Skype, ou pessoalmente se estivermos nas mesma cidade nos próximos dias, para falar sobre seus planos de viagem e traçar seu roteiro.

Não é sorteio. Todos vão ganhar. Todos que comprarem um dos pacotes VIP do Congresso Viajantes Aprendizes, mesmo o mais barato, ganharão uma sessão de planejamento de viagem totalmente grátis.

Mais sobre Ano Sabático no Planejo Viajar

Na verdade eu estou só começando a compartilhar minhas experiências em meu ano sabático. Ainda tenho muita coisa para contar e, agora que eu rompi meu medo de falar para uma câmera, podem aguardar mais conteúdo em vídeo para os próximos dias.

Deixo aqui, contudo, a lista de tudo o que eu já falei sobre isso nos últimos tempos:

Antes da viagem:

10 dicas para mulheres viajando sozinhas pela primeira vez

Como viajar com o Dólar Alto – O guia completo

Saúde do Viajante: já pensou em visitar um médico antes de viajar?

10 passos para fazer uma mala prática e leve

Durante a viagem:

Como organizar seu dinheiro durante a viagem?

Como conhecer pessoas em hostels?

Trabalho voluntário: uma maneira de viajar (quase) grátis

Como trabalhar viajando

7 dicas infalíveis para tirar fotos incríveis mesmo de celular

Viajar é se auto-superar!

A magia da primeira vez

Depois da viagem:

O que acontece depois do ano sabático?

Você não precisa largar tudo para viajar por meses

Um ano depois: os dois lados da moeda de um ano sabático

Os 3 maiores motivos de celebração dos meus 30 anos

3 coisas que eu aprendi pedindo demissão para viajar

 

Bom, seria genial se vocês pudessem compartilhar esta oportunidade com todos os seus amigos, e se pudessem deixar um recadinho aqui dizendo o que acharam, ou com aquela pergunta que pode virar um post novo especialmente dedicado a vocês! Um abraço! Boa viagem!

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Bate-Papo, Pará

Turismo Comunitário na Amazônia, já ouviu falar?

Qual é a primeira imagem que vem à sua cabeça quando ouve a palavra “Amazônia”? Na minha cabeça vem a imagem de um rio muito grande, muito grande mesmo, e um barquinho pequenininho perdido lá no meio. Nas margens longínquas, a floresta.

Sim, porque antes de visitar a região, eu pensava numa mata fechada e talvez em um dia-a-dia tipo reality show de sobrevivência na selva, mas estando lá você tem uma certeza: a Amazônia é água. Rios mais largos do que em qualquer outro lugar no mundo, não apenas na foz em delta, e sim em seu leito normal.

Os rios são as estradas e as ruas, e a beira dos rios é onde vivem as pessoas. Em comunidades consideradas próximas quando há “apenas” uma viagem de dois dias entre uma e outra. Pessoas que vivem do que a floresta os oferece, num lugar onde o tempo tem um ritmo próprio.

 

Conhecendo a comunidade da Ilha do Pesqueiro em Soure, Ilha do Marajó

Conhecendo a comunidade do Pesqueiro em Soure, Ilha do Marajó

Visitei a Amazônia duas vezes, a trabalho, para conhecer comunidades que ofereciam passeios turísticos. O Turismo de Base Comunitária sempre foi uma paixão, desde a época da faculdade. Na minha primeira viagem fui à mítica Ilha do Marajó, e conheci a capital Belém. Na segunda fui a Barcelos, em uma viagem de dois dias de barco Rio Negro acima, no Amazonas.

A floresta em si, seus animais, a majestuosidade dos rios são riquezas inegáveis. Mas nem só delas é feita a Amazônia. Ali vivem pessoas. Indígenas, ribeirinhos, brasileiros como nós. Que também gostam de futebol, que também discutem política, e que conhecem cada segredo da floresta. Pessoas orgulhosas de nos levar para conhecer os mistérios, contar os causos e cozinhar um peixe que acabou de ser pescado.

Eu sempre gostei de trabalhar com projetos de Turismo Comunitário por causa da relação mais justa com as comunidades. Ao invés de um cara de fora chegar no local, abrir os hotéis e restaurantes e levar o lucro todo dali, a comunidade é quem presta os serviços, e é ela quem fica com o lucro. Então a cultura local é valorizada, e é uma forma complementar de trabalho para quem mora no local.

Gabi e eu subindo o Rio Negro de barco - Amazonas

Gabi e eu subindo o Rio Negro de barco – Amazonas

Num evento de Turismo comunitário em Georgetown, na Guiana, eu conheci a Ana Gabriela Fontoura, ou como eu gosto de chamar, a Gabi. Uma paraense muito orgulhosa que dá aulas de dialeto pai d´égua a todos que conhece. Daquele encontro surgiu uma amizade, e já fomos a Foz do Iguaçu, de barco pelo Rio Negro e já nos encontramos em Belém e em Brasília.

Dia 5 de setembro, foi o dia da Amazônia. Também foi o aniversário do estado do Amazonas, o dia da Raça, e o dia em que a Estação Gabiraba, a agência de ecoturismo de base comunitária da Gabi completou 8 anos. Em comemoração a tudo isso, fizemos uma entrevista com a Gabi, para conhecer mais sobre a região e sobre esta forma alternativa de turismo!

 

Como são os passeios do Turismo Comunitário da Estação Gabiraba?

Rio Arapiúns em Santarém no Pará

Rio Arapiúns em Santarém no Pará

Os passeios são desenhados para promover a interação entre visitantes e moradores, ou seja, é feita para aproximar quem chega e quem recebe. A maioria das viagens envolve passeios de barco, pela dinâmica da nossa região ser baseada muito na relação com os rios.

As atividades que compõem os roteiros vão desde oficinas de artesanato, para aprender a tecer a palha, por exemplo, como remar em canoas regionais, tomar banho de iagarapé e em praia de água doce e ajudar a fazer a farinha de mandioca.

Em cada roteiro a hospedagem é feita de uma forma. Em alguns casos, hospedam-se nas cidades em hotéis e pousadas. Em outros, a acomodação é no barco ou nas próprias comunidades, em pousadas comunitárias ou casas de moradores.

Descansando depois do almoço em Boa Vista do Acará, próximo a Belém

Descansando depois do almoço em Boa Vista do Acará, próximo a Belém

A alimentação é feita pelos grupos das comunidades e são um ponto alto dos roteiros! As avaliações são sempre muito positivas em relação à este item, que é um diferencial por conta da gastronomia tão rica e deliciosa da Região Norte do Brasil, com uma infinidade de frutas, peixes e receitas próprias daqui.

Temos roteiros desde 1 dia ou 1 manhã até 21 dias. Além daquelas opções específicas de viagens que montamos para grupos educacionais ou empresas, por exemplo, que podem durar 1 mês ou mais.

“Minhas expectativas foram superadas. Queria conhecer uma comunidade que trabalha com turismo sem ser ter seus valores e modo de vida deteriorados. Não imaginei encontrar a alegria e brilho nos olhos que vi nas pessoas nem ser tão bem recebida.” (depoimento de turista)

Para onde são este passeios?

Oferecemos viagens para diversos destinos no Pará, Amazonas, Amapá, Acre, etc. Por exemplo, a partir de Belém, as pessoas podem conhecer as comunidades Boa Vista do Acará e Ilha de Cotijuba, para entender o cotidiano daqueles que moram na região ribeirinha da capital paraense. Ou saindo de Santarém, podem viajar de barco pelos rios Tapajós e Arapiuns e conhecer Alter do Chão e comunidades na Floresta Nacional do Tapajós e na Reserva Extrativista Tapajós/Arapiuns.

Ilha de Cotijuba, próxima a Belém do Pará

Ilha de Cotijuba, próxima a Belém do Pará

Qual é o toque especial das viagens que você oferece?

A Amazônia é vastamente conhecida pelos seus atributos naturais que, sem dúvida alguma, são ricos, diversos e impressionantes pela enorme beleza. Porém, a região é mais grandiosa ainda quando se trata das pessoas e das culturas locais. Nesse sentido, as viagens que organizamos tem como foco central a oportunidade de ir além da contemplação das paisagens e da vivência na natureza (importantes e também presentes nos passeios), aprofundando a ligação com as populações tradicionais e valorizando os seus modos de vida.

O toque especial é a relação de confiança estabelecida com os moradores e com todos os envolvidos no trabalho e o sentimento de pertencimento à Amazônia que permeia nossas ações.

Turistas e moradores em Boa Vista do Acará, Pará

Grupo da viagem a Boa Vista do Acará, Pará

 

Parabenizo a Estação pelo enfoque diferenciado dentro do trade turístico. O empenho e carinho colocados no trabalho são bem evidentes.” (depoimento de turista)

Porque você começou a Estação Gabiraba?

Atuo há treze anos na área de ecoturismo e uso público em Unidades de Conservação. Em 2007, quando tinha 24 anos, decidi empreender e fundei a Estação Gabiraba, uma operadora de ecoturismo de base comunitária que atua em parceria com populações tradicionais e organizações locais na região amazônica. Pois, já trabalhava com Turismo de Base Comunitária (TBC) e via que uma das maiores dificuldades era a comercialização das viagens de uma forma diferente, que envolvesse os moradores ativamente na gestão do turismo em seus espaços.

A ideia era mostrar que é possível atuar no TBC na iniciativa privada. Empreender na Amazônia não é tarefa fácil, ainda mais, sendo mulher. No início, as pessoas diziam que nosso modelo de negócio não ia durar mais de dois anos. Por isso, estamos super felizes em comemorar 8 anos de atuação.

Açaí no porto de Belém do Pará

Açaí no porto de Belém do Pará

Como fazer Turismo Comunitário em suas viagens?

O Turismo Comunitário ainda está crescendo no Brasil. Ainda é difícil encontrar informações turísticas sobre as comunidades e sobre os passeios que elas oferecem. Como a Gabi disse na entrevista, a maioria dos passeios é administrada por ONGs e Associações de moradores, que tem dificuldade de fazer a promoção e a comercialização. Mas tente procurar passeios assim em suas próximas férias, há comunidades recebendo turistas em todo o Brasil.

Na Amazônia, é só falar com a Gabi. Ela pode levar você para um dos passeios que ela citou, ou até mesmo fazer um roteiro sob medida para você e seus amigos. O contato com ela é pelo email contato@estacaogabiraba.com.br e pela página do facebook.

Vida longa à Estação Gabiraba! E para você, leitor, boa viagem!

Rio Tapajós em Santarém

Rio Tapajós em Santarém

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Câmbio, Dicas

Como viajar com dólar alto: o Guia Completo!

A pergunta que não quer calar!!! Todos os dias converso com alguém sobre a viagem que já estava marcada para os Estados Unidos e o dólar que não para de subir! Como fazer? Por isso resolvemos fazer este guia completo.

A Rogerlan Ferreira, de Belo Horizonte, nos enviou uma dúvida. Ela está com passagem e hotel comprados para Miami e Orlando e ainda convidou a sobrinha. Ela não está pensando em cancelar, mas chegou a ouvir conselhos assim.

Como ela já pagou passagens e reserva de hotel em reais, ela está preocupada com os demais gastos. Como deve fazer? Pagar em cartão de crédito? Cartão pré-pago? Levar o dinheiro?

Aproveitando o embalo, preparei logo um Guia Completo, com todas as perguntas da Rogerlan e dos demais leitores com quem conversamos esses dias. Confira!

 

Vale a pena cancelar a viagem?

Calma! Não!

Algumas pessoas nos escreveram meio preocupadas, de que compraram as passagens, reservaram os hotéis e estão pensando em cancelar a viagem por causa da alta do dólar. Então, é verdade que está caro, e que subiu muitos nos últimos meses. Mas também não precisa se desesperar com os noticiários e de repente cancelar tudo!

Imagino que quando você fez as reservas você tinha pensado num orçamento total para a viagem. Digamos: R$ 10.000. Com isso você imaginava pagar as passagens, o hotel, a entrada nos passeios, a visita a alguns restaurantes bacanas e fazer compras.

É possível se manter dentro do orçamento, apenas tomando algumas decisões mais inteligentes sobre como aplicar este orçamento de viagem. Não tem mágica, tem que fazer cortes. Se antes os brasileiros iam para os Estados Unidos e voltavam com malas e malas de compras, talvez seja o momento de aproveitar os outros aspectos da viagem em comprar menos. Ou talvez nem comprar nada!

Sim, existe graça em uma viagem mesmo sem compras! Você viajou para conhecer algo novo, comprar   é só um detalhe.

Talvez tenha que comer em restaurantes mais baratos, e fazer mais passeios grátis. Enfim, diminuindo um pouquinho os “luxos” da viagem você consegue se manter no orçamento!

Fora que, se você cancelar, não receberá tudo o que pagou de volta. As companhias aéreas cobram multas e só devolvem uma porcentagem do valor pago. Então, para ter uma idéia, leia com atenção as regras da sua passagem. São aquelas letrinhas miúdas que vem com a confirmação. Ali estão os preços para trocas e cancelamentos.

 

O dólar vai continuar subindo?

Não existe nenhuma forma de prever isso. O que se pode fazer são análises de quais são os motivos da alta do dólar e se estes motivos tendem a continuar ou se vão acabar. O difícil é que são vários os aspectos que influenciam na cotação das moedas, e se houvesse uma fórmula certeira para calcular isso, a pessoa que a tivesse estaria ganhando muito dinheiro.

Contudo, se olharmos para as tendências dos últimos anos, vamos ver que com flutuações pequenas entre um dia e outro, no longo prazo o dólar está aumentando. O que isso quer dizer? Entre hoje e a sua viagem ele pode até diminuir, mas no ano que vem o mais provável é que esteja mais caro…

Isso ajuda quem quer viajar este mês ou mês que vem? Não muito… Mas para quem está querendo viajar ano que vem, pode ser uma boa já ir investindo em dólares.

 

Cartão de crédito, débito ou Travel Money, ou dinheiro vivo?

Qual a melhor forma de levar dinheiro pro exterior?

Qual a melhor forma de levar dinheiro pro exterior?

Esta deveria ser uma questão objetiva, mas por incrível que pareça é uma grande controvérsia entre os blogs de viagem. A verdade é que cada modalidade tem suas vantagens e desvantagens e você precisa entender o que é prioridade para você. O mais barato é levar dinheiro em espécie, mas você quer sair de casa com milhares de dólares na mão? Leia as vantagens e desvantagens de cada modalidade e nossos conselhos ao final deste item!

 

Cartão de crédito

Enquanto todos falam mal do cartão de crédito e afirmam ser a pior forma de fazer pagamentos em viagem, sempre foi minha opção favorita. Primeiro porque acumula milhas, depois porque os 6,38% de IOF agora estão presentes em todos os meios de pagamento, e a cotação cobrada no cartão é a oficial.

Comprando dólares na casa de câmbio você nunca consegue a cotação oficial! NUNCA! Porque? Porque eles vivem disso, e colocam uma porcentagem em cima da cotação para pagar pelo serviço deles. Justo.

Mas, eu concordo que em tempos de alta do dólar, fazer compras e pagar na cotação do dia do fechamento do cartão pode trazer surpresas. Eu mesmo já caí nesta armadilha. Quando viajei o dólar estava estável há meses, e justo na semana do fechamento do meu cartão ele aumentou uns 10%! Enfim, gastei mais do que o planejado.

Então, talvez o cartão de crédito realmente não seja a melhor alternativa para tempos como os de hoje. Melhor tentar alternativas que “congelam” o dólar na cotação de hoje. Lembrando que sempre existe o risco do dólar cair um pouco, mas como a tendência é subida, vamos considerar que vai continuar subindo…

Vantagens:

– Seus gastos viram milhas aéreas

– Cotação oficial do dólar

– Praticidade de não ter que fazer outro cartão

 

Desvantagem:

– Cotação do dia do fechamento da fatura – pode estar maior do que no dia da viagem (ou menor…)

 

Cartão de Débito

O cartão de débito é uma solução mediada, pois a funciona com a cotação oficial do dólar, só que para o dia da compra, não para o dia do fechamento da fatura. O IOF é o mesmo para todos os cartões, e nele você pagará a cotação oficial para o banco, mais as taxas de saque.

 

Vantagens:

– Cotação oficial

– Cotação do dia da compra

– Praticidade de não ter que fazer outro cartão

 

Desvantagem:

– Cotação do dia da compra pode ser maior do que de antes da viagem.

 

 

Travel Money

Visa Travel Money

Visa Travel Money

Eu nunca achei que o Travel Money (cartão de débito pré-pago) fosse a melhor saída para viagens, embora seja o queridinho de vários blogueiros de viagem. Você compra e recarrega em uma casa de câmbio que, como falamos antes, não vai vender o dólar na cotação oficial, e sim mais caro um pouco.

Você paga uma taxa para comprar o cartão, e uma taxa a cada depósito que faz. Se você usa na função débito está ok, mas se faz saques, também paga uma taxa. E se usa em uma moeda diferente da que está o cartão (porque exemplo se seu cartão está em dólares e você viaja para a Europa), você também paga uma taxa para a conversão.

Enfim, para mim são tantas taxas, e você ainda não paga a cotação oficial (a menor), que não vale a pena. E desde que o IOF se igualou com o do cartão de crédito/débito, para mim perdeu totalmente o sentido.

 

Vantagens:

– opção para não carregar muito dinheiro vivo

– “congela” a cotação do dólar no dia da compra

 

Desvantagem:

– Taxa para a compra do cartão

– Taxa para fazer os depósitos

– Cotação das casas de câmbio, maiores que a cotação oficial

 

Dinheiro-Vivo

Esta é com certeza a opção mais barata para levar dinheiro ao exterior, já que o IOF para a transação é de 0,38%. Contudo eu nunca uso esta opção, pelo menos não para todo o meu dinheiro, porque eu tenho medo de perder tudo e ter um prejuízo grande de uma vez, podendo até inviabilizar a viagem.

Não ache que nos Estados Unidos você não poderá ser roubado porque está em um país rico. Recentemente houve um escândalo de que nos hotéis na Flórida estava comum que os quartos fossem invadidos e saqueados enquanto os turistas estavam passeando. Não que aconteça todos os dias, mas acontece.

Se você não deixa o dinheiro no hotel, imagina sair para os parques ou para passear na rua todos os dias com milhares de dólares? Inviável, né? Ou seja, é perigoso.

 

Vantagens:

– Menor IOF

– Não pagar as taxas para saque

 

Desvantagem:

– Insegurança

 

O que fazer então?

Cada turista tem um perfil, e cada um prioriza algo. Acredito que o melhor seja contar com mais de um meio de pagamento, ou seja, comprar um pouco de dinheiro em espécie tanto para aproveitar o IOF menor para pelo menos parte do orçamento da sua viagem como para evitar as taxas de saque presentes e todos os outros cartões.

Primeiro, se você já reservou o hotel com alguma agência daqui e já pagou em reais, perfeito! Se não, pode pensar em fazer isso, porque assim já é menos dinheiro para levar e mais pagamentos feitos com dólar “congelado”.

Nos pagamentos que fizer lá na viagem, dê preferência para o cartão de débito, já que todos assumimos que o dólar vai continuar subindo. Pelo amor de Deus, se descer, não venha dizer que eu falei que ia subir! Eu nunca falei isso!!! hahahha

E ao sacar, faça também uma breve pesquisa nos caixas eletrônicos de diferentes bancos. Eles cobram taxas diferentes para o saque. Dê preferência para os que permitem fazer saques de maior valor e com a taxa menor. Quanto menos saques você fizer, menos taxas vai pagar. Então saque sempre o máximo permitido.

 

Faça pesquisas de preços nas casas de câmbio

Ontem mesmo eu vi duas notícias. Uma dizia que o dólar estava a R$ 4,40 nas casas de cambio, outra dizia R$ 4,10. Não é confusão dos jornais, é que as casas de câmbio tem preços diferentes mesmo para o dólar.

Se a cotação oficial está a R$ 3,80, algumas casas de câmbio vão vendê-lo por R$ 4,10 e outras por R$ 4,40. Da mesma forma que os supermercados tem preços diferentes para os mesmos produtos. Para pagar menos no dólar você precisa fazer pesquisa de preços.

Ligue ou visite várias casas de câmbio antes de comprar seus dólares. E lembre-se de perguntar por todas as taxas e pedir para fazer uma simulação do quanto ficaria comprar seus dólares. Algumas tem a cotação menor, mas cobram uma taxa, então só compensam se você comprar muito dinheiro. Outras tem a cotação maior, mas não tem nenhuma taxa extra.

Ou seja, faça pesquisa, e se informe de todas as taxas. Faça a simulação em todas e veja em qual delas você sairá com mais dinheiro!

 

Compre passagens na promoção

 

passagens

Uma vez eu li uma estatística de que os brasileiros gastavam em compras na Flórida em média 3x o que as demais nacionalidades de turistas. Algumas lojas até contratavam atendentes que sabiam falar português para atender ao nosso público.

Com esta alta do dólar, o setor de turismos nos EUA pirou quando sentiu a diminuição no número de brasileiros lá, e começaram a tentar compensar o câmbio com promoções de passagem inacreditáveis.

Hoje é possível encontrar passagem a menos de R$ 1000, e pacotes incluindo hotel por R$ 1500.

Se você ficar de olho em sites como o Melhores Destinos, fica sabendo dessas promoções. Também pode cadastrar os trechos que você tem interesse no site do Skyscanner e receber alertas quando a passagem estiver barata.

A dica é ficar com o passaporte e visto prontos esperando sair a promoção. Quando sair, compre. Elas não duram vários dias, não dá tempo de pensar muito. Se perdeu, espere mais um pouco, logo logo vem outra.

 

Reserve hotéis mais baratos

Em tempos de dólar alto e de crise econômica é hora de começar a repensar nossos gastos, não é verdade? Estamos viajando pela experiência de conhecer o país, e nao necessariamente para ficar num hotel super luxuoso.

Então, talvez seja a hora de reduzir as expectativas, adotar a mentalidade mochileira e procurar um hotel que caiba no nosso orçamento.

Eu sempre uso o Booking.com* para fazer minhas reservas, porque ele tem um banco de dados gigantesco e permite fazer a reserva sem custo. Existem outros sites desses como o Trivago, o Expedia, e até o site da CVC permite fazer a compra apenas do hotel.

*Se você reservar por este link, nós ganhamos uma pequena comissão, sem custo extra para você. Nos ajuda a pagar os custos de manutenção do site.

 

Use o transporte público

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Foto: Vai pra Disney

Lembra que eu falei do espírito mochileiro?? É verdade que o transporte público não é a forma mais prática de se locomover numa viagem, nem a mais rápida. Mas pode ser a mais divertida.

Eu sempre ando de ônibus nas minhas viagens, porque eu acho que é a melhor maneira de entrar em contato com os moradores locais. Você observa as pessoas, aprende muito e pode até puxar um papo com alguém.

Nos Estados Unidos o transporte público é bem funcional, ainda mais se comparado ao Brasil. Em Orlando, os parques costumam ter um transporte gratuito a partir de alguns hotéis. Assim você economiza não só no aluguel do carro, mas também com o estacionamento nos parques.

O blog Vai pra Disney fez um post super completo falando sobre todos os meios de transporte em Orlando, desde aluguel de carro, taxi, transporte dos parques e ônibus. Você pode fazer um mix de todas as opções e deixar o aluguel do carro só para algum dia com a programação mais corrida.

 

 

Faça menos compras

banner_guia_londres_300x300É queridos… não tem mágica! Gastar menos significa cortar em algum lugar. E nós brasileiros temos o hábito de comprar demais em viagens! Não precisa disso, gente!

Um amigo meu voltou dos EUA uma vez com oito pares de tênis. OITO PARES DE TÊNIS!! Quem precisa de oito pares de tênis?? Você compraria oito aqui no Brasil? Eu tenho três, no máximo.

Então, vamos nos liberando daquela lógica de que tem que comprar porque está barato (até porque não está mais tão barato assim…) e vamos deixar para comprar apenas o que estivermos precisando, e só se o preço compensar muito.

O blog Aprendiz de Viajante, um dos maiores blogs de viagem no Brasil, fez um Guia super completo de compras no Estados Unidos, com informações sobre as melhores lojas, correlação dos tamanhos de lá com os daqui, e com vários cupons de desconto em várias lojas.

*Se você comprar por este link nós ganhamos uma pequena comissão, sem nenhum custo extra para você. É pra ajudar com as despesas de manter o blog.

 

Procure os passeios grátis

LEGO Imagination Center at Downtown Disney 2011.

LEGO Imagination Center at Downtown Disney 2011. Foto: Vivendo Orlando

Economizar com passeios é algo complicado. Ainda mais porque eu acabei de falar para você não gastar com hotel, nem com aluguel de carro, nem fazer compras. Agora vou mandar você não fazer os passeios?? Para que você viajou então, né?? hehehe

Eu sei, parece não fazer nenhum sentido, e não fazia para mim também até eu tirar meu ano sabático. Eu comecei a perceber que eu viajava mais pelo contato com outra cultura, para estar em um lugar diferente, aprender sobre história, geografia, e arte. Então, viajar para mim começou a ser muito mais por andar na rua do que para entrar em todos os museus e parques temáticos e fazer mergulho em todos os pontos possíveis.

Então, sempre há passeios grátis bacanas quando você viaja. Em Paris um dos melhores dias foi quando eu fui com as pessoas que conheci no hostel para o Parque em frente a Torre Eiffel com uma garrafa de vinho de 2 euros que compramos na mercearia. O site Vivendo Orlando fez uma seleção de 9 passeios grátis e bacanas em Orlando.

 

Viaje pelo Brasil

Por do Sol no Porto de Fernando de Noronha

Por do Sol no Porto de Fernando de Noronha

Por fim, se você ainda não comprou suas passagens para o exterior, pode ser uma boa viajar pelo Brasil este ano. Não é verdade que seja tudo tão caro e ruim como dizem. O Brasil está crescendo como destino internacional de turistas, e com esta desvalorização do real o mais provável é que venham muitos estrangeiros visitar o país.

Em nosso país tem lugares lindos e com bom nível de serviço, que podem sair por um preço razoável se você planejar a viagem com antecedência.

Fique de olho em promoções de passagem, procure pousadinhas baratas pelo Booking.com, use o transporte público e faça poucas compras. Se seguir as mesmas dicas de viagem barata para o exterior, vai ver que dá para viajar bem com muito pouco.

 

Viagem pela América Latina

Ruínas de Tulum, à beira do mar no México

Ruínas de Tulum, à beira do mar no México

O real se desvalorizou também em relação à moeda dos países latinoamericanos, mas não tanto quanto em relação ao dólar. O dólar aumentou também nos nossos vizinhos, e podemos conseguir uma relação mais vantajosa se viajarmos para lugares como Argentina, Chile, Peru ou México.

Todos os dias saem promoções de passagem para algum desses lugares, e de promoção em promoção você pode conseguir fechar a viagem em um orçamento que caiba no seu bolso.

 

Como controlar o dinheiro na viagem?

Bom, independente de ir para os Estados Unidos, Europa, ou ficar por aqui, o principal é controlar o dinheiro para não gastar mais do que o esperado.

Eu já escrevi aqui tudinho sobre como eu organizo meu dinheiro em uma viagem. Você tem que decidir com antecedência quanto quer gastar. E daí fazer uma média por dia. Por exemplo: a Rogerlan tem 3000 dólares para ela e a sobrinha, 1500 para cada uma. Se ela vai passar 10 dias, já sabe que o orçamento diário é de 150 dólares por dia para cada.

Você sabe que tem dias que gastará mais, e dias que gastará menos. Então use o US$ 150 como referência e se obrigue a ficar dentro deste orçamento.

Para isso você terá que anotar todos os seus gastos. Ande com um bloquinho e anote tudo o que gastou, até a moedinha que usou para comprar uma bala. Muitas vezes os pequenos gastos é que se somados fazem o grosso da despesa.

Anotar fará você ter mais consciência antes de gastar e ajudará a controlar para que você não saia do orçamento. Assim você decide de dá para comer num restaurante de US$ 30, ou se pelo que gastou hoje melhor comer no de US$ 10 mesmo…

E deixe as compras para o último dia. Assim você terá uma boa noção de tudo o que existe, e não comprará algo que está bem mais barato na loja seguinte. E também saberá quanto do seu orçamento sobrou para compras.

 

Bom pessoal! Espero que assim vocês consigam viajar mais tranquilos. Em tempos de crise é quando mudamos nossa forma de pensar e vamos gastar nosso dinheiro de maneira bem mais consciente.

Tem mais dúvidas? Alguma outra dica para viajar barato com dólar alto? Escreve para a gente nos comentários que a gente atualiza o texto.

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Palpitando, Sabático

Você não precisa largar tudo para viajar por meses!

Às vezes quando eu leio esses textos sobre largar tudo para viajar eu fico com a impressão de que conhecer o mundo é uma alternativa desesperada de pessoas que vivem vidas horríveis. Quem vive uma vida incrível não se interessa em viajar o mundo por meses?

Como se todas as pessoas que abrissem mão do emprego e fossem viver uma viagem tivessem ao mesmo tempo se curado de todos os males da alma e descoberto o segredo da felicidade.

Nada poderia ser mais falso. É hora de começar a falar a verdade sobre largar tudo para viajar. Talvez os que estejam espalhando sua mensagem sejam os que ficaram bem e conseguiram se encontrar, mas eu conheci várias pessoas durante a viagem que não tiveram a mesma trajetória. Elas largaram tudo, viajaram, gastaram todo o dinheiro, não conseguiram fugir dos seus problemas, e voltaram para casa cabisbaixos. Ou outros que eu vejo que ainda não concluíram este ciclo, mas estão caminhando para isso.

Viajar para fugir, para esquecer os problemas é uma armadilha. Lá do alto da montanha mais alta dos Andes ou do Himalaia estes problemas vão mandar um recado de que estão esperando pacientemente a sua volta.

 

Viajar por meses, sem largar tudo!

Eu quero ser alguém que inspira e ajuda as pessoas a viajarem o máximo que elas podem, mas sem irresponsabilidades. Sem falsas pregações.

É preciso falar sobre ano sabático, sobre como se planejar para tirar o melhor desta aventura, e sobre como criar um significado e um plano completo de vida no qual inserir o ano sabático.

Vamos ilustrar com o cenário mais comum: você está num trabalho que odeia. Você luta contra si mesmo todas as manhãs para levantar e ir para o trabalho; fica olhando o dia ensolarado pela janela e querendo estar lá fora fazendo qualquer coisa menos o seu trabalho; você está adoecendo; começou a ser uma pessoa negativa e amarga com seus amigos.

Se eu acho que é hora de você largar tudo?? Pode ser. Provavelmente o primeiro “tudo” que você precisa largar é o seu emprego, mas infelizmente largando o emprego o seu aluguel e as contas de água, luz, e supermercado não podem ser largadas também.

Porque você não faz um plano de se conhecer melhor, entender quais são as coisas que você gosta de fazer, qual seria seu emprego dos sonhos e então encaixa um ano sabático neste projeto? Um plano que envolva ler livros, fazer psicoterapia, sessões de coaching e que seja finalizado com alguns meses em outro país trabalhando como voluntário ou fazendo um curso para a sua nova carreira?

A viagem pode até vir antes, mas entende que se você não atacar a raiz do problema, o mais provável é que você voltará para casa quando seu suado dinheirinho (que você passou anos juntando) acabar e terá que encontrar outro emprego igualzinho ao anterior?

Outro cenário: seu relacionamento acabou. Você já não sabe mais quem é, não consegue imaginar sua vida sem seu antigo parceiro, caminhar pela rua é uma tortura porque cada esquina da cidade guarda as lembranças do seu romance.

Se viajar imediatamente é o melhor para você? Provavelmente.

Viajar sozinha pode ser a melhor forma de se conectar a você mesma, conviver um pouco com sua companhia e reaprender quem você é enquanto pessoa, não mais enquanto metade de um casal.

Mas também é preciso se cuidar um pouco antes de se afastar de todas as pessoas que gostam e se importam com você. Eu mesma já me apeguei a amigos recém-conhecidos e a romancezinhos de verão por não estar bem comigo mesma. Esperei de pessoas que eu tinha acabado de conhecer o cuidado e o acolhimento dos meus amigos aqui de casa. E não dá para esperar isso das pessoas!

Talvez neste caso a viagem pode sim ser deixada para o final do processo, para quando você já usou e abusou do colo dos seus amigos e familiares, quando já se dedicou a redescobrir as coisas que você gosta de fazer nesta nova fase da sua vida, quando já esperou a poeira baixar.

Quando faltar aquele último passo, vá! Vá aberta a conhecer novas pessoas, mas a não se entregar tão facilmente. Quando a companhia das pessoas seja uma opção leve, e não uma necessidade.

 

E se estiver tudo bem?

Outro cenário pouco explorado é quando você mora numa cidade que gosta, cercado por pessoas maravilhosas e num emprego bacana que você não gostaria de perder.

Se você deve viajar? SIM!!!! Claro! Se você já tem uma vida incrível tem todas as condições de deixá-la ainda mais incrível!

Eu conheci pessoas que conversaram com o chefe, explicaram que queriam viver uma experiência diferente e que gostariam de tirar uns meses de férias. Pegaram parte da poupança, ou venderam alguns bens e saíram para conhecer o mundo. O que elas deixaram? A porta aberta para quando voltassem.

Quando você tem um plano claro, mesmo estando aberto a mudar de idéia no caminho, as pessoas a respeitam. Elas entendem que para você pode ser importante viver um ano fora do seu país para aprender outra língua, fazer trabalho voluntário, trilhas super difíceis e escalar vulcões, ou simplesmente para viver um ano sem compromissos de trabalho.

 

Inconsequência não é liberdade

Tem um desses ditados antigos que diz que somos escravos das nossas decisões. Tudo o que fizermos na vida ficará marcado em nossa história e determina quem somos. Não podemos apagar nada do que passou.

Claro que uma viagem pelo mundo nunca é uma decisão ruim, porque independente do que acontecer, você vai aprender e crescer muito. Mas, porque não aproveitar a oportunidade, e todo o esforço que é juntar dinheiro durante meses, e fazer uma viagem melhor planejada?

Porque não entender que não podemos fugir dos nossos problemas, e que a viagem não vai solucionar nada para nós? E então ser capaz de dar um significado para ela. Voltar para casa tranquilos e seguros de que, mesmo com todos os desafios que teremos pelo resto de nossas vidas, nós nos tornamos pessoas melhores. Mais fortes, mais calmos e mais otimistas.

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Palpitando, Sabático

O que acontece depois do Ano Sabático?

Às vezes é importante saber disso antes de tomar a decisão. Eu quero viajar por meses, mas o que acontece depois do Ano Sabático? Como eu consigo outro emprego? Como eu uso os aprendizados da viagem na minha rotina? Como eu me acostumo a não viajar novamente?

Primeiro, todas as suas preocupações são verdadeiras! Você vai voltar da viagem sem emprego e sem dinheiro, porém mais tranquilo, motivado e inspirado.  Vai se conhecer muito melhor. Estará louca para matar as saudades de todas as pessoas de quem você ficou longe, e também vai se irritar um pouco por tudo estar tão igual ao que deixou.

O período de transição, entre o retorno da viagem e a recolocação no mercado de trabalho, a readaptação à rotina será o mais difícil. Mas quando ele passar, você conseguirá enxergar claramente quais foram os ganhos para o seu bem-estar e a busca da sua felicidade proporcionados pelo período sabático.

Mas afinal, o que eu posso fazer? Como aproveitar a experiência para conseguir um emprego e uma rotina melhores? Continue lendo.

Como conseguir outro emprego depois do ano sabático?

Antes da minha viagem, que começou em janeiro de 2014, eu li e reli 300 vezes todos os blogs de pessoas que tinham feito voltas ao mundo, com muita atenção para a parte que falava sobre o retorno. Sem exceções, todos pareciam muito satisfeitos por ter aprendido a viver com menos, muito motivados a abrir um negócio e a participar de entrevistas de trabalho com recrutadores empolgados pela experiências que eles acabaram de viver.

Tenho que admitir que esta “promessa” me deixou bem animada e mais confiante em pedir demissão do meu emprego estável como servidora pública para viajar em busca de experiências.

Selecione as vagas

Mas eu queria alertar aqui de que o “diferencial” de ter vivido um ano sabático não vai ajudar muito se você não souber selecionar as vagas para as quais se candidatará e inserir o ano sabático da maneira correta no seu currículo.

Conseguir um emprego é muito parecido a conseguir um namorado. O primeiro aspecto que afasta os possíveis pretendentes é o candidato desesperado. Já viu como é desinteressante quando a pessoa transparece que está disposta a qualquer coisa, porque não quer mais ficar sozinha?

Com o emprego é a mesma coisa. Não se candidate a vagas para as quais você não cumpre os requisitos porque nem mesmo a incrível e “exótica” experiência de ter vivido o Ano Sabático vai garantir a sua contratação. Não se desespere por estar sem emprego. Afinal, você não saiu de uma vaga bacana para voltar e aceitar qualquer coisa, né?

Isso vai apenas gerar frustração, num momento tenso em que você precisa de auto-confiança. Você estará sem dinheiro por causa da viagem, mas tem que saber exatamente qual é o tipo de cargo que quer ocupar.

Em vagas de seu interesse, adicione o Ano Sabático no currículo com data, lugares visitados, experiências de trabalho voluntário, ou algum projeto cumprido durante a viagem. Escalou uma montanha? Viveu um mês numa tribo isolada? Relate o que atesta que você é determinado, rompe desafios, sai do óbvio. Coloque a experiência como informações adicionais, mas com o destaque merecido.

Tenha uma reserva

Para passar melhor por esta fase de transição, reserve no orçamento da viagem uma quantia suficiente para viver alguns meses enquanto procura trabalho. Não precisa ser o mesmo que você gasta hoje, pode ser bem menos. Às vezes um salário mínimo por mês pode ser suficiente.

Faça contatos antes e durante a viagem

Já comece a pesquisar as alternativas de trabalho antes da viagem. Ao sair do seu trabalho, deixe contatos na manga. Comente com algumas pessoas que podem indicar você para trabalhos ou empregos, explique quais são seus objetivos com a viagem e depois dela.

É verdade que muita coisa pode mudar durante este período – inclusive parte da graça é justamente não saber o que vai acontecer. Mas não custa ter esta preocupação.

Eu saí para a viagem com uma idéia de trabalho para quando voltasse. Mesmo sem ter certeza do que eu queria fazer, escrevi para várias pessoas que conheci por causa do meu emprego anterior e comentei que estava tirando um tempo para mim, e que voltaria um ano depois para atuar como consultora.

Estas pessoas me acompanharam durante toda a viagem e me mantiveram em mente. Ao voltar, elas me admiravam e me indicaram para trabalhos como consultora.

O minimalismo

Eu estava muito orgulhosa da minha mala de 10kg durante toda a viagem. Ali eu tinha todas as roupas que eu precisava para fazer uma trilha, uma entrevista de emprego e sair a noite. Eram basicamente as mesmas peças, apenas com acessórios e atitudes diferentes.

Antes da viagem me lembro de ler muitos relatos falando exatamente que as pessoas aprenderam a viver melhor com menos, comendo melhor e enxergando a beleza nas pequenas coisas.

Andar pelas ruas de uma grande cidade observando as pessoas passou a ser um programa bacana para um dia de semana à tarde. Sentar em um parque com um garrafa de vinho, um queijo e algumas frutas virou o ideal de um dia perfeito.

O desafio é se manter neste mesmo estado de espírito quando você volta para casa. É frustrante perceber que enquanto você mudou e aprendeu a viver com menos, seus amigos e família não fizeram o mesmo movimento. Eles continuarão convidando para restaurantes caros e não estarão nem um pouco dispostos a ser mochileiros em suas cidades.

Vai caber a você decidir o quanto do minimalismo da viagem vai querer implementar em sua vida. Quais hábitos de alimentação, exercício físico e consumo vai manter após voltar.

 

O estresse

Ficar duas horas dentro de um ônibus não é lá tão sofrido. Você se distrai, olha pela janela, escuta expressões diferentes, observa as pessoas. Pensa na vida, pensa no quanto você é abençoado por estar vivendo aquela experiência e sente o prazer da expectativa para chegar a um lugar diferente.

Em casa, as pessoas não são tão exóticas. Na verdade são bem previsíveis. Enquanto você tenta manter a calma, elas estão sendo grosseiras e violentas no trânsito. O lugar para o qual você está se dirigindo não é nenhuma novidade.

Muito rápido, o estresse com o trânsito vai te agarrar novamente. E novamente a responsabilidade será sua de manter a curiosidade e a criatividade ativas enquanto faz atividades estressantes, como encarar um engarrafamento.

Em seu novo trabalho, também estarão presentes todos os elementos que antes faziam com que você não estivesse satisfeito com a sua rotina. A idéia é depois da viagem procurar um trabalho que seja mais de acordo com você, mesmo que o salário seja um pouco menor. Algo mais parecido com suas expectativas, e onde você possa usar a motivação e a criatividade conquistadas ao longo da viagem.

 

Uma dica final

Evite falar mal do seu trabalho em qualquer manifestação pública sobre a sua decisão de pedir demissão e viajar. Não há nada mais antiético do que você falar mal de uma empresa ou do seu cargo depois que sair da empresa. Eu sei que muitas vezes pedimos demissão porque não concordamos com a cultura organizacional, ou até por não concordar com atitudes corruptas dos líderes. Contudo, isso não precisa ser publicado no facebook, blog ou no seu discurso de despedida num bar lotado de pessoas.

Reserve o seu desabafo para amigos mais próximos ou para um diário pessoal. Para o mundo, você quer aparecer como alguém positivo, que está tomando esta decisão por causa de todas as oportunidades que ela traz, e não porque já não aguentava mais uma vida horrível no trabalho anterior.

O Ano Sabático pode ser a melhor escolha da sua vida. Por mais que eu tenha tentado mostrar todos os lados negativos e difíceis do seu retorno, não consigo imaginar um cenário em que esta viagem tenha sido uma decisão ruim. Mesmo quando você demora um pouco a se reencontrar, tudo o que você construir pessoal e profissionalmente após o Ano Sabático será muito mais maduro, criativo e honesto com você mesmo.

O meu principal conselho para afastar de vez suas dúvidas é o planejamento. Tenha um plano minimanente traçado dos seus objetivos com a viagem e uma reserva financeira para o retorno. Desta forma, você conseguirá ter uma experiência incrível e valiosa para a sua vida.

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Brasília

O Pôr do Sol mais bonito de Brasília

Talvez de tudo, entre todas as coisas, o céu seja o melhor de Brasília. O relevo plano, a arquitetura dispersa nos proporciona horizonte. Onde quer que você esteja em Brasília, você enxerga mais longe.

Na época seca – de maio a outubro – o espetáculo de pôr do sol fica ainda mais colorido. O céu é tingido com tons de laranja, rosa, roxo, e às vezes até verde.

Existem alguns bons lugares para assistir ao pôr do sol em Brasília. O pôr do Sol mais bonito para mim é a Ermida Dom Bosco. E o seu??

Continue lendo este post para saber mais sobre a Ermida Dom Bosco e participar do nosso blog mandando sua dica e sua foto sobre o pôr do sol mais bonito de Brasília.

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Bate-Papo

Rafael Fragoso: programador, empreendedor e nômade digital

Na série #trabalharviajando não poderia faltar um programador. A profissão que eu considero a menina dos olhos de qualquer aspirante a nômade digital chega com uma participação para lá de especial. O Rafael Fragoso, além de um amigo, é um grande parceiro! Nos conhecemos há poucas semanas e já temos vários projetos juntos.

O primeiro deles é o blog Nômades na Web. Essa semana o blog ganhou um design novo todo lindo! E o conteúdo que eu e o Rafael estamos publicando ajuda a responder perguntas que todos nós nos fazemos enquanto trabalhamos remotamente. Hoje causou a maior polêmica nas redes sociais com o post Ganhar mais de 14 mil todo mês? Como?

Quando não está fazendo planos para dominar o mundo, Rafael Fragoso trabalha como programador para uma startup americana (e ganha em dólares), participa de fóruns, dá palestras e está montando um curso de JavaScript para ensinar o que sabe a mais gente. Também tem uma namorada linda e um cachorro que mora com eles.

Simpático, né? Continue lendo para conhecer mais sobre ele.

Rafael Fragoso e Natália Amorim em Buenos Aires

Rafael Fragoso e Natália Amorim em Buenos Aires

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Argentina, Câmbio, Dicas

Levo dólares ou reais para Buenos Aires?

Esta semana recebemos uma consulta muito especial. A Tereza Gontijo e o Anderson Spada são atores e palhaços do Doutores da Alegria em São Paulo e viajam para Buenos Aires dia 3 de agosto. Eles já estão com as passagens compradas e vão ficar hospedados na casa de dois amigos.

É a primeira vez que Anderson vai sair do país e o casal não vê a hora de pisar em terras portenhas. Mas como o Real anda se desvalorizando muito e o Dólar está bem caro para comprar aqui no Brasil, eles estão em dúvida sobre qual moeda levar.

Será que se eles levarem reais vão conseguir uma boa cotação? Ou será que a moeda brasileira despencou nas casas de câmbio de Buenos Aires também?

Se você também tem essas dúvidas, continue lendo para ver a nossa opinião.

Anderson e Tereza se casaram no ano passado e farão sua primeira viagem internacional juntos. Buenos Aires, aí vão eles!

Anderson e Tereza se casaram no ano passado e farão sua primeira viagem internacional juntos. Buenos Aires, aí vão eles!

O câmbio paralelo é mais conveniente

Na Argentina o câmbio de moedas estrangeiras é regulado pelo governo. O que isso significa? Que os moradores só podem comprar uma quantidade determinada  – e limitada – de moeda internacional. Isso gera uma procura muito maior por dólares, reais e outras moedas no câmbio paralelo, onde o governo não controla a quantidade comprada.

Com o aumento na procura pelo mercado paralelo, a cotação da moeda dispara. Quanto mais gente querendo comprar dólar nas casas de câmbio, mais caro ele fica. O mesmo acontece com o real.

Então, independentemente de levar dólares ou reais, a primeira coisa que você tem que saber para viajar para a Argentina nos últimos tempos é que vale a pena ficar no câmbio paralelo.

 

O câmbio paralelo é perigoso?

Quando ouvimos falar em câmbio paralelo já imaginamos uma atividade criminosa e casas de câmbio estranhas em ruelas mal frequentadas de Buenos Aires. Mas não é assim.

Todas as casas de câmbio trabalham em câmbio paralelo, mesmo no Brasil. Se você for comprar dólares nos bancos aqui ou nas casas de câmbio vai ver que os valores das taxas de conversão e os procedimentos para trocar o dinheiro são diferentes.

 

Como sei que estou trocando em uma casa de câmbio confiável?

Em Buenos Aires, para trocar dinheiro com tranquilidade nas casas do câmbio paralelo, visite a Rua Florida, uma rua movimentada de comércio no Centro da cidade. Você vai ver centenas de pessoas gritando “Câmbio”, “dólar”, “reais”, “euro”. Eles são “representantes” das casas de câmbio.

Muitas delas ficam dentro das galerias de lojas da Rua Florida, longe da visão dos turistas. Por isso contratam estes senhores para atrair clientes. Se você preferir, algumas delas ficam voltadas para a rua, e tem a mesma cara que uma casa de câmbio no Brasil.

Dançarinos de Tango em praça no Bairro de San Telmo

Dançarinos de Tango em praça no Bairro de San Telmo

Como acontece a troca?

Os “representantes” das casas de câmbio, ganham comissão para cada cliente que conseguem. Por este motivo, quando você pára e conversa com eles, vai ser questionado pelo valor da troca que quer fazer.

Nas primeiras vezes eu ficava desconfiada, e achava que estaria correndo mais riscos informando a quantia de dinheiro que eu trazia comigo. Pensava que ele poderia me assaltar, ou avisar a algum assaltante. Na verdade, ele precisa saber qual é o valor que será trocado, para que possa calcular o quanto receberá de comissão, ao acompanhar você até o guichê da casa de câmbio.

Reais ou Dólares para a Argentina?

Reais ou Dólares para a Argentina?

Levo Dólares ou Reais?

Na maioria das vezes não faz diferença entre levar dólares ou reais para a Argentina. A conversão do real para o peso argentino geralmente é indexada pelo dólar, então dá no mesmo, no fim das contas.

Mas para tirar qualquer dúvida, entrei em contato com meus amigos argentinos e amigos brasileiros que estão lá para perguntar em primeira mão o valor exato da cotação do dólar e do real na Argentina, fazer as contas e chegar à resposta final.

Hoje, dia 29 de julho de 2015, nas casas de câmbio de Brasília o dólar está sendo vendido há mais ou menos R$ 3,60. Eu consegui cotações melhores que já incluíam as taxas e o IOF, mas vamos arredondar para cima para fazer as contas.

Segundo meus amigos argentinos, neste site você consegue as cotações atualizadas do dólar oficial e do paralelo, e neste site você consegue a cotação do real paralelo e oficial.

Consultando hoje, o dólar paralelo é vendido por 15 pesos argentinos. Ou seja, você com um dólar compra 15 pesos argentinos.

Com um real, você compra 4,3 pesos argentinos no câmbio paralelo.

Então, se você levar reais, para cada 1 real, você sai com 4,3 pesos argentinos.

Se você levar dólar, cada real comprará 0,28 dólares. E com 0,28 dólares você comprará 4,1 pesos argentinos.

Ou seja, levando reais, a quantidade de pesos argentinos por real que você compra no final é um pouco maior.

Porém, como a diferença é muito pequena, eu arrisco dizer que dá no mesmo. Assim, pela praticidade de não precisar comprar dólares, eu levaria reais.

 

Vale a pena usar cartão de crédito ou sacar dinheiro?

Não! As transações feitas pelos bancos, seja com pagamentos em cartão de crédito ou em saques nos caixas eletrônicos, são operadas pelo câmbio oficial. Nele, a cotação do real está em 2,75. Ou seja, para cada real que você gasta, você sai com apenas 2,75 pesos argentinos.

Você pode levar o cartão e reservá-lo apenas para alguma emergência. Lembre-se de habilitar o cartão para uso no exterior. Para isso, entre em contato com o seu banco.

 

Pago com dólares, reais ou troco por pesos argentinos?

A moeda em circulação na Argentina é o Peso Argentino. Tudo o que você for pagar, seja compras, passeios ou hospedagem é precificado em pesos argentinos.

Algumas vezes, para conveniência dos viajantes, os locais turísticos aceitam dólares ou reais. Neste caso, pergunte qual a taxa de conversão é usada pela loja, restaurante ou hotel. Em 99% das vezes, é uma taxa de conversão que não convém para o turista.

Você terá que arcar ainda com uma espécie de “taxa de conveniência” por pagar sua viagem em uma moeda diferente da moeda oficial do país. Mesmo que os preços indicados no site do estabelecimento estejam em dólares, você sempre poderá fazer o pagamento em pesos argentinos se for mais conveniente para você.

 

Resumindo:

– Use o câmbio paralelo, nas casas de câmbio da Calle Florida

– Leve reais pela conveniência, porque pelos valores de conversão dá mais ou menos o mesmo que o dólar

– Deixe o cartão de crédito apenas para uma emergência

– Confira a cotação antes de pagar em dólares ou reais

 

Você também tem alguma dúvida?

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Bate-Papo, Sabático, Sua Viagem

Conheça a história do brasileiro está viajando o mundo há dez anos!

Rodrigo Guimarães de Souza. Como ele mesmo diz, um nome comum para um “cara” comum.

#SQN!!

Rodrigo já percorreu mais de 100 países nos últimos 10 anos, já foi soldado, instrutor de ski e snowboard, guia de mergulho, camareiro, estudante e milhares de outras coisas.

Aos 25 anos, ele percebeu que apesar de ter feito uma boa faculdade e ter um bom emprego, família e tudo que alguém acha que busca na vida, não estava feliz. Ele não vivia a vida que mais queria, e não tinha tempo de gastar o dinheiro que ganhava.

Juntou grana por dois anos, largou tudo e começou uma viagem que já dura uma década. Ele não pensa em voltar para o Brasil e construir uma vida estável tão cedo!

Conheça mais sobre a história do Rodrigo nesta entrevista que ele nos deu enquanto fazia as malas na Coréia, para viajar para o Japão e Taiwan.

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Argentina, Bate-Papo

Conheça Julianny: empresária, mãe e instrutora de esqui!

O Planejo Viajar está começando uma série de entrevistas com viajantes. Pessoas que romperam com a rotina e resolveram fazer viagens memoráveis. Esta série vai dedicada a quem está precisando de um empurrãozinho para cair na estrada e, quem sabe, também trabalhar viajando! #trabalharviajando

Julianny Moraes, a única mulher na primeira turma de instrutores brasileiros de ski e snowboard, nos conta como começou a esquiar e porque quis se tornar instrutora de esqui.

Nos conhecemos em Bariloche, em 2014, quando ela e parte da turma voltavam de Esquel, na Patagônia Argentina, depois de concluírem o primeiro curso organizado pela ABISS. Única mulher da turma, viajava com o marido, Ricardo, enquanto cuidava à distância dos negócios que tem em Salvador.

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Dicas, Mochilar, Palpitando, Sabático

Como trabalhar viajando

Ultimamente está na moda largar tudo para viajar o mundo. Todo mundo tem pelo menos um conhecido que pediu uma licença no trabalho (ou demissão), trancou a academia, terminou o namoro, alugou o quarto e saiu com uma mochila nas costas e poucas certezas sobre o futuro.

Antigamente era comum pensar que viajar o mundo por um ano (ou dois, três, dez…) era um luxo para pessoas que tinham muito dinheiro, ou que tinham uma família que lhes enviaria dinheiro todos os meses. A verdade é que esta galera está indo com pouca grana, se virando entre um bico e outro, e bancando a viagem sozinha.

Alguns deles inclusive estão ganhando o mesmo que ganhavam quando trabalhavam de 8h às 18h em sua cidade, ou até mais. Continuar lendo

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Brasília

Como é a visita ao Planetário de Brasília?

O Planetário de Brasília foi construído nos anos 70, logo após a construção de Brasília, e no final dos anos 90 foi fechado ao público. Em 2013, depois de 16 anos ele foi reinaugurado com equipamentos novos e de última geração.

Ele fica em frente ao Estádio Mané Garrincha, atrás do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e bem próximo ao Clube do Choro. Também está a uma curta caminhada da Torre de TV e sua feirinha. Com esta localização privilegiada no centro da cidade, já se tornou um dos passeios mais interessantes e acessíveis da cidade. Continuar lendo

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Cusco, Peru

Como é o passeio para o Vale Sagrado em Cusco?

Cusco e Machu Picchu ficam no Vale Sagrado dos Incas. Eles chegaram a esta região seguindo uma lenda que dizia que deveriam fincar um bastão de ouro em todos os lugares que visitassem, e deveriam ficar onde o bastão afundasse no solo.

O Vale Sagrado era o centro do Império Inca, o chamado Tahauntisuyo. Tudo o que você visitar na região de Cusco está dentro do Vale Sagrado.

O que as agências em geral chamam de passeio ao Vale Sagrado é um tour que leva às cidades de Pisac, Ollamtaytambo e Chichero. Além dessas paradas, também levam os turistas para conhecer alguns centro de artesanato, e restaurantes turísticos para o almoço.

Continue lendo para entender cada parada deste passeio. Continuar lendo

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Dicas, Mochilar, Palpitando

10 dicas para mulheres viajando sozinhas pela primeira vez

Eu viajo quase sempre sozinha. O que eu mais gosto em viagens solo é que eu fico muito mais concentrada no lugar, nos detalhes, nas pessoas ao meu redor.

As viagens são algo muito pessoal. Mesmo que eu e uma amiga queiramos ir para o mesmo lugar, as expectativas de cada uma sobre o que quer ver e visitar são muito individuis. As viagens despertam características nossas que não conhecíamos. Medos, interesses, restrições. Continuar lendo

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Cusco, Peru

Qual é a melhor época para visitar Cusco e Machu Picchu

Dizer a MELHOR época para visitar Cusco pode ser um tanto taxativo quando se trata de uma cidade e uma ruína que estão entre os melhores destinos turísticos da América do Sul. O que eu quero dizer é que Cusco e Machu Picchu são lindas o ano inteiro e a cada estação tem seus mistérios e seus encantos.

Eu já fui na alta e na baixa temporada, no meio e no fim do ano, e sempre achei lindo.

Ao invés de responder a esta pergunta com uma única resposta, vou dar todas as informações para você planejar a sua viagem e você escolhe a que parece melhor para você. Pode ser? Então veja a seguir.

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Cozumel, México

O que fazer em Cozumel?

Cozumel é uma ilha no Caribe Mexicano, próxima a Cancun, conhecida pela beleza de seus recifes de coral, que se tornaram famosos depois da visita de Jaques Costeau na década de 60. Desde então o turismo cresceu, e hoje existem vários resorts, clubes de praia, lojas de artesanato, lojas de marcas internacionais, restaurantes, e parques. Ali fazem paradas vários navios de cruzeiro partindo dos Estados Unidos.

É a terceira maior ilha do país, e as opções para o turista são muitas, para quem vai passar um dia, ou para quem vai ficar por mais tempo. Eu passei quase três meses em Cozumel no início de 2014, fazendo um trabalho de diagnóstico turístico no norte da Ilha. Deu tempo de passear um montão, e mesmo assim há lugares não visitados para justificar meu retorno em breve. 😉 Continuar lendo

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Notícias, Palpitando

Lançamento do meu livro “Acessibilidade e Inclusão Social no Turismo”

Capa acessibilidadeNem todo mundo sabe, mas além de ser uma viajante especialista, eu também sou especialista em planejamento de turismo. Em 2009 eu fiz uma pesquisa de mestrado sobre Acessibilidade no Turismo. Desde então todos os anos uma série de estudantes de mestrado me procuram querendo trocar idéias e informações sobre o tema.

É muito realizador perceber que o trabalho que você fez está contribuindo com um debate, que é um grãozinho de areia num universo que é muito grande, mas que é justamente formado por milhões de grãozinhos como você.

Agora, seis anos depois, relendo o trabalho eu percebo que muita coisa mudou. Mesmo que numa velocidade muito aquém do que a gente gostaria, as coisas estão melhorando. Ver as coisas em perspectiva é entender o movimentoe olhar, não só onde estamos agora, mas onde já estivemos. Entender que estamos mais próximos do ideal, mesmo que ainda haja uma longa estrada. Continuar lendo

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