A ilha de San Andrés, na Colômbia, fica no meio do mar do Caribe, próximo à costa da Nicarágua. Na terra conhecida como o Mar de Sete Cores, aproveite as praias, pratique esportes aquáticos, ou fique só curtindo as tonalidades das águas. Há muito o que fazer em San Andrés e o mar do Caribe colombiano está para peixe.

Com a alta do dólar, a Colômbia está entre os destinos mais indicados para quem não abre mão de sair do Brasil mas não quer esfacelar o bolso. Fique de olho nas promoções de passagens, hospedagens e pacotes de viagem para lá e não deixe de incluir San Andrés no roteiro.  

Conheça os “cayos”

Johnny Cay e Acuário

Próximo à ilha principal formam-se ilhotas que eles chamam de “cayos”, abreviados para “cay”, em inglês.

Johnny Cay é a maior delas – além da praia há um campo gramado e cercado por coqueiros. Dá para esticar a toalha e fazer um bom piquenique. Também há restaurantes.

#Fica a dica – No porto de San Andrés é fácil contratar passeios que levam ao Johnny Cay e ao Acuário (foto acima), um banco de areia onde há uma pequena barreira de corais para praticar flutuação. É um passeio interessante para quem não vai fazer o mergulho com cilindro. Não é realizado em dias de ventos muito fortes. Há três restaurantes por lá.

Rocky Cay

Outro “cayo” bem visitado é o Rocky Cay. É bem próximo à costa e dá para ir caminhando na maré baixa. Ao lado dele fica um navio encalhado.

 

Volta à ilha

A rodovia que circula a ilha tem 30 km. A volta à ilha é interessante para o primeiro dia, para localizar e reconhecer onde estão todos os atrativos. Alugam-se carrinhos de golfe, motos e bicicletas.

Eu fiz a volta à ilha de bicicleta no sentido horário. Foi cansativo, pois não tenho tanto preparo físico, mas é possível. Comece cedo, vá parando nas praias, e ao final do dia terá terminado. O aluguel do carrinho de golfe compensa se estiver em grupo, para dividir o valor.

 

Mergulho em La Piscinita e West View

 

A melhor parte de San Andrés está nos pontos de mergulho. A visibilidade é boa e a há imensa riqueza de vida marinha.

A área é preservada por uma reserva da biosfera chama Seaflower. A região caribenha guarda a segunda maior barreira de corais do mundo, formando pontos de mergulho que parecem grandes florestas de corais, com gigantes esponjas do mar multicoloridas.

Há muitas operadoras de mergulho e, se interessar, pode optar pelo curso básico que dura quatro dias.

Para praticar snorkel (flutuação com máscara de mergulho) há dois pontos especiais na ilha: La Piscinita e West View. O bom é que eles estão na parte da ilha voltada para o continente, então mesmo em dia de ventos fortes o mar ali está calmo.

Para entrar na água nesta parte da ilha é preciso saltar ou usar escada, já que a borda é uma rocha coralina. Nestes dois pontos há peixes bem próximos à borda.

Em West View também há um passeio chamado Aquanautas. É feito com um escafandro (capacete grande de mergulhador), que permite que as pessoas caminhem no fundo do mar.

 

Kitesurf

Na praia principal, Spratt Bight, tem oferta de equipamentos para praticar esportes aquáticos, como kitesurfe. Se os ventos estiverem muito fortes, essas atividades ficam suspensas.

 

Hoyo Soplador

Na parte sul da ilha está um dos pontos mais controversos: o Hoyo Soplador. É um “buraco” na rocha da margem. Quando a onda vem, é formado um jato de água que se parece a um gêiser.

Já li alguns relatos de que o Hoyo não soprava nada e que foi a maior decepção. Eu visitei em um dia que havia ventos fortíssimos, o mar estava muito agitado e alguns esportes aquáticos estavam suspensos. Neste dia o Hoyo soprava bem alto! Se tiver interesse em conhecer, espere um dia bem agitado, quando terá menos opções. Mas de qualquer forma é passeio para alguns minutos.

Inclusive fiquei impressionada como um “atrativo” tão simples conseguia reunir tanta gente. A única coisa neste ponto da ilha é o Hoyo e em torno dele estão vários restaurantes e lojinhas de artesanato. Parece que os visitantes adoram, pelo menos quando está soprando forte.

 

Compras

A ilha tem uma arquitetura colonial de madeira típica da região caribenha. Contudo, o centro comercial se parece a uma pequena cidade, normal, sem nenhum charme especial. Estão ali centenas de lojas tipo freeshops, vendendo malas, cosméticos, eletrônicos, etc. Eu não achei que compensa fazer compras ali, tanto pelo preço, quanto porque é difícil encontrar cosméticos de qualidade – havia muitas marcas “genéricas”.

Balada

Como os adolescentes brasileiros vão a Porto Seguro comemorar a formatura do segundo grau, os colombianos vão a San Andrés. Situadas em frente à praia principal, barracas de bebida movimentam a noite, próximo a algumas baladas. A mais famosa é a Coco Loco. Não são frequentadas apenas por adolescentes, pode ficar tranquilo! heheheh

 

#Fica a dica: Para quem quer tranquilidade, a ilha de Providência está bem próxima, algumas horas de barco ou pouco minutos de voo.

 

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