Câmbio, Colômbia

Levar dólares ou reais para Colômbia?

O nosso post Como levar dinheiro para a Colômbia é um dos mais lidos do blog. Lá eu afirmava que valia mais a pena comprar dólares no Brasil e levar para trocar por pesos na Colômbia. Porém, desde então muita coisa aconteceu, o dólar disparou e muita gente segue em dúvida se é melhor levar dólares ou reais para Colômbia.

Acabo de visitar a Colômbia, por causa do meu novo trabalho, e refiz as contas. Leia a seguir, com dados atualizados, qual é a melhor forma de levar dinheiro para a Colômbia: dólares ou reais?

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Câmbio, Dicas

Como viajar com dólar alto: o Guia Completo!

A pergunta que não quer calar!!! Todos os dias converso com alguém sobre a viagem que já estava marcada para os Estados Unidos e o dólar que não para de subir! Como fazer? Por isso resolvemos fazer este guia completo.

A Rogerlan Ferreira, de Belo Horizonte, nos enviou uma dúvida. Ela está com passagem e hotel comprados para Miami e Orlando e ainda convidou a sobrinha. Ela não está pensando em cancelar, mas chegou a ouvir conselhos assim.

Como ela já pagou passagens e reserva de hotel em reais, ela está preocupada com os demais gastos. Como deve fazer? Pagar em cartão de crédito? Cartão pré-pago? Levar o dinheiro?

Aproveitando o embalo, preparei logo um Guia Completo, com todas as perguntas da Rogerlan e dos demais leitores com quem conversamos esses dias. Confira!

 

Vale a pena cancelar a viagem?

Calma! Não!

Algumas pessoas nos escreveram meio preocupadas, de que compraram as passagens, reservaram os hotéis e estão pensando em cancelar a viagem por causa da alta do dólar. Então, é verdade que está caro, e que subiu muitos nos últimos meses. Mas também não precisa se desesperar com os noticiários e de repente cancelar tudo!

Imagino que quando você fez as reservas você tinha pensado num orçamento total para a viagem. Digamos: R$ 10.000. Com isso você imaginava pagar as passagens, o hotel, a entrada nos passeios, a visita a alguns restaurantes bacanas e fazer compras.

É possível se manter dentro do orçamento, apenas tomando algumas decisões mais inteligentes sobre como aplicar este orçamento de viagem. Não tem mágica, tem que fazer cortes. Se antes os brasileiros iam para os Estados Unidos e voltavam com malas e malas de compras, talvez seja o momento de aproveitar os outros aspectos da viagem em comprar menos. Ou talvez nem comprar nada!

Sim, existe graça em uma viagem mesmo sem compras! Você viajou para conhecer algo novo, comprar   é só um detalhe.

Talvez tenha que comer em restaurantes mais baratos, e fazer mais passeios grátis. Enfim, diminuindo um pouquinho os “luxos” da viagem você consegue se manter no orçamento!

Fora que, se você cancelar, não receberá tudo o que pagou de volta. As companhias aéreas cobram multas e só devolvem uma porcentagem do valor pago. Então, para ter uma idéia, leia com atenção as regras da sua passagem. São aquelas letrinhas miúdas que vem com a confirmação. Ali estão os preços para trocas e cancelamentos.

 

O dólar vai continuar subindo?

Não existe nenhuma forma de prever isso. O que se pode fazer são análises de quais são os motivos da alta do dólar e se estes motivos tendem a continuar ou se vão acabar. O difícil é que são vários os aspectos que influenciam na cotação das moedas, e se houvesse uma fórmula certeira para calcular isso, a pessoa que a tivesse estaria ganhando muito dinheiro.

Contudo, se olharmos para as tendências dos últimos anos, vamos ver que com flutuações pequenas entre um dia e outro, no longo prazo o dólar está aumentando. O que isso quer dizer? Entre hoje e a sua viagem ele pode até diminuir, mas no ano que vem o mais provável é que esteja mais caro…

Isso ajuda quem quer viajar este mês ou mês que vem? Não muito… Mas para quem está querendo viajar ano que vem, pode ser uma boa já ir investindo em dólares.

 

Cartão de crédito, débito ou Travel Money, ou dinheiro vivo?

Qual a melhor forma de levar dinheiro pro exterior?

Qual a melhor forma de levar dinheiro pro exterior?

Esta deveria ser uma questão objetiva, mas por incrível que pareça é uma grande controvérsia entre os blogs de viagem. A verdade é que cada modalidade tem suas vantagens e desvantagens e você precisa entender o que é prioridade para você. O mais barato é levar dinheiro em espécie, mas você quer sair de casa com milhares de dólares na mão? Leia as vantagens e desvantagens de cada modalidade e nossos conselhos ao final deste item!

 

Cartão de crédito

Enquanto todos falam mal do cartão de crédito e afirmam ser a pior forma de fazer pagamentos em viagem, sempre foi minha opção favorita. Primeiro porque acumula milhas, depois porque os 6,38% de IOF agora estão presentes em todos os meios de pagamento, e a cotação cobrada no cartão é a oficial.

Comprando dólares na casa de câmbio você nunca consegue a cotação oficial! NUNCA! Porque? Porque eles vivem disso, e colocam uma porcentagem em cima da cotação para pagar pelo serviço deles. Justo.

Mas, eu concordo que em tempos de alta do dólar, fazer compras e pagar na cotação do dia do fechamento do cartão pode trazer surpresas. Eu mesmo já caí nesta armadilha. Quando viajei o dólar estava estável há meses, e justo na semana do fechamento do meu cartão ele aumentou uns 10%! Enfim, gastei mais do que o planejado.

Então, talvez o cartão de crédito realmente não seja a melhor alternativa para tempos como os de hoje. Melhor tentar alternativas que “congelam” o dólar na cotação de hoje. Lembrando que sempre existe o risco do dólar cair um pouco, mas como a tendência é subida, vamos considerar que vai continuar subindo…

Vantagens:

– Seus gastos viram milhas aéreas

– Cotação oficial do dólar

– Praticidade de não ter que fazer outro cartão

 

Desvantagem:

– Cotação do dia do fechamento da fatura – pode estar maior do que no dia da viagem (ou menor…)

 

Cartão de Débito

O cartão de débito é uma solução mediada, pois a funciona com a cotação oficial do dólar, só que para o dia da compra, não para o dia do fechamento da fatura. O IOF é o mesmo para todos os cartões, e nele você pagará a cotação oficial para o banco, mais as taxas de saque.

 

Vantagens:

– Cotação oficial

– Cotação do dia da compra

– Praticidade de não ter que fazer outro cartão

 

Desvantagem:

– Cotação do dia da compra pode ser maior do que de antes da viagem.

 

 

Travel Money

Visa Travel Money

Visa Travel Money

Eu nunca achei que o Travel Money (cartão de débito pré-pago) fosse a melhor saída para viagens, embora seja o queridinho de vários blogueiros de viagem. Você compra e recarrega em uma casa de câmbio que, como falamos antes, não vai vender o dólar na cotação oficial, e sim mais caro um pouco.

Você paga uma taxa para comprar o cartão, e uma taxa a cada depósito que faz. Se você usa na função débito está ok, mas se faz saques, também paga uma taxa. E se usa em uma moeda diferente da que está o cartão (porque exemplo se seu cartão está em dólares e você viaja para a Europa), você também paga uma taxa para a conversão.

Enfim, para mim são tantas taxas, e você ainda não paga a cotação oficial (a menor), que não vale a pena. E desde que o IOF se igualou com o do cartão de crédito/débito, para mim perdeu totalmente o sentido.

 

Vantagens:

– opção para não carregar muito dinheiro vivo

– “congela” a cotação do dólar no dia da compra

 

Desvantagem:

– Taxa para a compra do cartão

– Taxa para fazer os depósitos

– Cotação das casas de câmbio, maiores que a cotação oficial

 

Dinheiro-Vivo

Esta é com certeza a opção mais barata para levar dinheiro ao exterior, já que o IOF para a transação é de 0,38%. Contudo eu nunca uso esta opção, pelo menos não para todo o meu dinheiro, porque eu tenho medo de perder tudo e ter um prejuízo grande de uma vez, podendo até inviabilizar a viagem.

Não ache que nos Estados Unidos você não poderá ser roubado porque está em um país rico. Recentemente houve um escândalo de que nos hotéis na Flórida estava comum que os quartos fossem invadidos e saqueados enquanto os turistas estavam passeando. Não que aconteça todos os dias, mas acontece.

Se você não deixa o dinheiro no hotel, imagina sair para os parques ou para passear na rua todos os dias com milhares de dólares? Inviável, né? Ou seja, é perigoso.

 

Vantagens:

– Menor IOF

– Não pagar as taxas para saque

 

Desvantagem:

– Insegurança

 

O que fazer então?

Cada turista tem um perfil, e cada um prioriza algo. Acredito que o melhor seja contar com mais de um meio de pagamento, ou seja, comprar um pouco de dinheiro em espécie tanto para aproveitar o IOF menor para pelo menos parte do orçamento da sua viagem como para evitar as taxas de saque presentes e todos os outros cartões.

Primeiro, se você já reservou o hotel com alguma agência daqui e já pagou em reais, perfeito! Se não, pode pensar em fazer isso, porque assim já é menos dinheiro para levar e mais pagamentos feitos com dólar “congelado”.

Nos pagamentos que fizer lá na viagem, dê preferência para o cartão de débito, já que todos assumimos que o dólar vai continuar subindo. Pelo amor de Deus, se descer, não venha dizer que eu falei que ia subir! Eu nunca falei isso!!! hahahha

E ao sacar, faça também uma breve pesquisa nos caixas eletrônicos de diferentes bancos. Eles cobram taxas diferentes para o saque. Dê preferência para os que permitem fazer saques de maior valor e com a taxa menor. Quanto menos saques você fizer, menos taxas vai pagar. Então saque sempre o máximo permitido.

 

Faça pesquisas de preços nas casas de câmbio

Ontem mesmo eu vi duas notícias. Uma dizia que o dólar estava a R$ 4,40 nas casas de cambio, outra dizia R$ 4,10. Não é confusão dos jornais, é que as casas de câmbio tem preços diferentes mesmo para o dólar.

Se a cotação oficial está a R$ 3,80, algumas casas de câmbio vão vendê-lo por R$ 4,10 e outras por R$ 4,40. Da mesma forma que os supermercados tem preços diferentes para os mesmos produtos. Para pagar menos no dólar você precisa fazer pesquisa de preços.

Ligue ou visite várias casas de câmbio antes de comprar seus dólares. E lembre-se de perguntar por todas as taxas e pedir para fazer uma simulação do quanto ficaria comprar seus dólares. Algumas tem a cotação menor, mas cobram uma taxa, então só compensam se você comprar muito dinheiro. Outras tem a cotação maior, mas não tem nenhuma taxa extra.

Ou seja, faça pesquisa, e se informe de todas as taxas. Faça a simulação em todas e veja em qual delas você sairá com mais dinheiro!

 

Compre passagens na promoção

 

passagens

Uma vez eu li uma estatística de que os brasileiros gastavam em compras na Flórida em média 3x o que as demais nacionalidades de turistas. Algumas lojas até contratavam atendentes que sabiam falar português para atender ao nosso público.

Com esta alta do dólar, o setor de turismos nos EUA pirou quando sentiu a diminuição no número de brasileiros lá, e começaram a tentar compensar o câmbio com promoções de passagem inacreditáveis.

Hoje é possível encontrar passagem a menos de R$ 1000, e pacotes incluindo hotel por R$ 1500.

Se você ficar de olho em sites como o Melhores Destinos, fica sabendo dessas promoções. Também pode cadastrar os trechos que você tem interesse no site do Skyscanner e receber alertas quando a passagem estiver barata.

A dica é ficar com o passaporte e visto prontos esperando sair a promoção. Quando sair, compre. Elas não duram vários dias, não dá tempo de pensar muito. Se perdeu, espere mais um pouco, logo logo vem outra.

 

Reserve hotéis mais baratos

Em tempos de dólar alto e de crise econômica é hora de começar a repensar nossos gastos, não é verdade? Estamos viajando pela experiência de conhecer o país, e nao necessariamente para ficar num hotel super luxuoso.

Então, talvez seja a hora de reduzir as expectativas, adotar a mentalidade mochileira e procurar um hotel que caiba no nosso orçamento.

Eu sempre uso o Booking.com* para fazer minhas reservas, porque ele tem um banco de dados gigantesco e permite fazer a reserva sem custo. Existem outros sites desses como o Trivago, o Expedia, e até o site da CVC permite fazer a compra apenas do hotel.

*Se você reservar por este link, nós ganhamos uma pequena comissão, sem custo extra para você. Nos ajuda a pagar os custos de manutenção do site.

 

Use o transporte público

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Foto: Vai pra Disney

Lembra que eu falei do espírito mochileiro?? É verdade que o transporte público não é a forma mais prática de se locomover numa viagem, nem a mais rápida. Mas pode ser a mais divertida.

Eu sempre ando de ônibus nas minhas viagens, porque eu acho que é a melhor maneira de entrar em contato com os moradores locais. Você observa as pessoas, aprende muito e pode até puxar um papo com alguém.

Nos Estados Unidos o transporte público é bem funcional, ainda mais se comparado ao Brasil. Em Orlando, os parques costumam ter um transporte gratuito a partir de alguns hotéis. Assim você economiza não só no aluguel do carro, mas também com o estacionamento nos parques.

O blog Vai pra Disney fez um post super completo falando sobre todos os meios de transporte em Orlando, desde aluguel de carro, taxi, transporte dos parques e ônibus. Você pode fazer um mix de todas as opções e deixar o aluguel do carro só para algum dia com a programação mais corrida.

 

 

Faça menos compras

banner_guia_londres_300x300É queridos… não tem mágica! Gastar menos significa cortar em algum lugar. E nós brasileiros temos o hábito de comprar demais em viagens! Não precisa disso, gente!

Um amigo meu voltou dos EUA uma vez com oito pares de tênis. OITO PARES DE TÊNIS!! Quem precisa de oito pares de tênis?? Você compraria oito aqui no Brasil? Eu tenho três, no máximo.

Então, vamos nos liberando daquela lógica de que tem que comprar porque está barato (até porque não está mais tão barato assim…) e vamos deixar para comprar apenas o que estivermos precisando, e só se o preço compensar muito.

O blog Aprendiz de Viajante, um dos maiores blogs de viagem no Brasil, fez um Guia super completo de compras no Estados Unidos, com informações sobre as melhores lojas, correlação dos tamanhos de lá com os daqui, e com vários cupons de desconto em várias lojas.

*Se você comprar por este link nós ganhamos uma pequena comissão, sem nenhum custo extra para você. É pra ajudar com as despesas de manter o blog.

 

Procure os passeios grátis

LEGO Imagination Center at Downtown Disney 2011.

LEGO Imagination Center at Downtown Disney 2011. Foto: Vivendo Orlando

Economizar com passeios é algo complicado. Ainda mais porque eu acabei de falar para você não gastar com hotel, nem com aluguel de carro, nem fazer compras. Agora vou mandar você não fazer os passeios?? Para que você viajou então, né?? hehehe

Eu sei, parece não fazer nenhum sentido, e não fazia para mim também até eu tirar meu ano sabático. Eu comecei a perceber que eu viajava mais pelo contato com outra cultura, para estar em um lugar diferente, aprender sobre história, geografia, e arte. Então, viajar para mim começou a ser muito mais por andar na rua do que para entrar em todos os museus e parques temáticos e fazer mergulho em todos os pontos possíveis.

Então, sempre há passeios grátis bacanas quando você viaja. Em Paris um dos melhores dias foi quando eu fui com as pessoas que conheci no hostel para o Parque em frente a Torre Eiffel com uma garrafa de vinho de 2 euros que compramos na mercearia. O site Vivendo Orlando fez uma seleção de 9 passeios grátis e bacanas em Orlando.

 

Viaje pelo Brasil

Por do Sol no Porto de Fernando de Noronha

Por do Sol no Porto de Fernando de Noronha

Por fim, se você ainda não comprou suas passagens para o exterior, pode ser uma boa viajar pelo Brasil este ano. Não é verdade que seja tudo tão caro e ruim como dizem. O Brasil está crescendo como destino internacional de turistas, e com esta desvalorização do real o mais provável é que venham muitos estrangeiros visitar o país.

Em nosso país tem lugares lindos e com bom nível de serviço, que podem sair por um preço razoável se você planejar a viagem com antecedência.

Fique de olho em promoções de passagem, procure pousadinhas baratas pelo Booking.com, use o transporte público e faça poucas compras. Se seguir as mesmas dicas de viagem barata para o exterior, vai ver que dá para viajar bem com muito pouco.

 

Viagem pela América Latina

Ruínas de Tulum, à beira do mar no México

Ruínas de Tulum, à beira do mar no México

O real se desvalorizou também em relação à moeda dos países latinoamericanos, mas não tanto quanto em relação ao dólar. O dólar aumentou também nos nossos vizinhos, e podemos conseguir uma relação mais vantajosa se viajarmos para lugares como Argentina, Chile, Peru ou México.

Todos os dias saem promoções de passagem para algum desses lugares, e de promoção em promoção você pode conseguir fechar a viagem em um orçamento que caiba no seu bolso.

 

Como controlar o dinheiro na viagem?

Bom, independente de ir para os Estados Unidos, Europa, ou ficar por aqui, o principal é controlar o dinheiro para não gastar mais do que o esperado.

Eu já escrevi aqui tudinho sobre como eu organizo meu dinheiro em uma viagem. Você tem que decidir com antecedência quanto quer gastar. E daí fazer uma média por dia. Por exemplo: a Rogerlan tem 3000 dólares para ela e a sobrinha, 1500 para cada uma. Se ela vai passar 10 dias, já sabe que o orçamento diário é de 150 dólares por dia para cada.

Você sabe que tem dias que gastará mais, e dias que gastará menos. Então use o US$ 150 como referência e se obrigue a ficar dentro deste orçamento.

Para isso você terá que anotar todos os seus gastos. Ande com um bloquinho e anote tudo o que gastou, até a moedinha que usou para comprar uma bala. Muitas vezes os pequenos gastos é que se somados fazem o grosso da despesa.

Anotar fará você ter mais consciência antes de gastar e ajudará a controlar para que você não saia do orçamento. Assim você decide de dá para comer num restaurante de US$ 30, ou se pelo que gastou hoje melhor comer no de US$ 10 mesmo…

E deixe as compras para o último dia. Assim você terá uma boa noção de tudo o que existe, e não comprará algo que está bem mais barato na loja seguinte. E também saberá quanto do seu orçamento sobrou para compras.

 

Bom pessoal! Espero que assim vocês consigam viajar mais tranquilos. Em tempos de crise é quando mudamos nossa forma de pensar e vamos gastar nosso dinheiro de maneira bem mais consciente.

Tem mais dúvidas? Alguma outra dica para viajar barato com dólar alto? Escreve para a gente nos comentários que a gente atualiza o texto.

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Argentina, Câmbio, Dicas

Levo dólares ou reais para Buenos Aires?

Esta semana recebemos uma consulta muito especial. A Tereza Gontijo e o Anderson Spada são atores e palhaços do Doutores da Alegria em São Paulo e viajam para Buenos Aires dia 3 de agosto. Eles já estão com as passagens compradas e vão ficar hospedados na casa de dois amigos.

É a primeira vez que Anderson vai sair do país e o casal não vê a hora de pisar em terras portenhas. Mas como o Real anda se desvalorizando muito e o Dólar está bem caro para comprar aqui no Brasil, eles estão em dúvida sobre qual moeda levar.

Será que se eles levarem reais vão conseguir uma boa cotação? Ou será que a moeda brasileira despencou nas casas de câmbio de Buenos Aires também?

Se você também tem essas dúvidas, continue lendo para ver a nossa opinião.

Anderson e Tereza se casaram no ano passado e farão sua primeira viagem internacional juntos. Buenos Aires, aí vão eles!

Anderson e Tereza se casaram no ano passado e farão sua primeira viagem internacional juntos. Buenos Aires, aí vão eles!

O câmbio paralelo é mais conveniente

Na Argentina o câmbio de moedas estrangeiras é regulado pelo governo. O que isso significa? Que os moradores só podem comprar uma quantidade determinada  – e limitada – de moeda internacional. Isso gera uma procura muito maior por dólares, reais e outras moedas no câmbio paralelo, onde o governo não controla a quantidade comprada.

Com o aumento na procura pelo mercado paralelo, a cotação da moeda dispara. Quanto mais gente querendo comprar dólar nas casas de câmbio, mais caro ele fica. O mesmo acontece com o real.

Então, independentemente de levar dólares ou reais, a primeira coisa que você tem que saber para viajar para a Argentina nos últimos tempos é que vale a pena ficar no câmbio paralelo.

 

O câmbio paralelo é perigoso?

Quando ouvimos falar em câmbio paralelo já imaginamos uma atividade criminosa e casas de câmbio estranhas em ruelas mal frequentadas de Buenos Aires. Mas não é assim.

Todas as casas de câmbio trabalham em câmbio paralelo, mesmo no Brasil. Se você for comprar dólares nos bancos aqui ou nas casas de câmbio vai ver que os valores das taxas de conversão e os procedimentos para trocar o dinheiro são diferentes.

 

Como sei que estou trocando em uma casa de câmbio confiável?

Em Buenos Aires, para trocar dinheiro com tranquilidade nas casas do câmbio paralelo, visite a Rua Florida, uma rua movimentada de comércio no Centro da cidade. Você vai ver centenas de pessoas gritando “Câmbio”, “dólar”, “reais”, “euro”. Eles são “representantes” das casas de câmbio.

Muitas delas ficam dentro das galerias de lojas da Rua Florida, longe da visão dos turistas. Por isso contratam estes senhores para atrair clientes. Se você preferir, algumas delas ficam voltadas para a rua, e tem a mesma cara que uma casa de câmbio no Brasil.

Dançarinos de Tango em praça no Bairro de San Telmo

Dançarinos de Tango em praça no Bairro de San Telmo

Como acontece a troca?

Os “representantes” das casas de câmbio, ganham comissão para cada cliente que conseguem. Por este motivo, quando você pára e conversa com eles, vai ser questionado pelo valor da troca que quer fazer.

Nas primeiras vezes eu ficava desconfiada, e achava que estaria correndo mais riscos informando a quantia de dinheiro que eu trazia comigo. Pensava que ele poderia me assaltar, ou avisar a algum assaltante. Na verdade, ele precisa saber qual é o valor que será trocado, para que possa calcular o quanto receberá de comissão, ao acompanhar você até o guichê da casa de câmbio.

Reais ou Dólares para a Argentina?

Reais ou Dólares para a Argentina?

Levo Dólares ou Reais?

Na maioria das vezes não faz diferença entre levar dólares ou reais para a Argentina. A conversão do real para o peso argentino geralmente é indexada pelo dólar, então dá no mesmo, no fim das contas.

Mas para tirar qualquer dúvida, entrei em contato com meus amigos argentinos e amigos brasileiros que estão lá para perguntar em primeira mão o valor exato da cotação do dólar e do real na Argentina, fazer as contas e chegar à resposta final.

Hoje, dia 29 de julho de 2015, nas casas de câmbio de Brasília o dólar está sendo vendido há mais ou menos R$ 3,60. Eu consegui cotações melhores que já incluíam as taxas e o IOF, mas vamos arredondar para cima para fazer as contas.

Segundo meus amigos argentinos, neste site você consegue as cotações atualizadas do dólar oficial e do paralelo, e neste site você consegue a cotação do real paralelo e oficial.

Consultando hoje, o dólar paralelo é vendido por 15 pesos argentinos. Ou seja, você com um dólar compra 15 pesos argentinos.

Com um real, você compra 4,3 pesos argentinos no câmbio paralelo.

Então, se você levar reais, para cada 1 real, você sai com 4,3 pesos argentinos.

Se você levar dólar, cada real comprará 0,28 dólares. E com 0,28 dólares você comprará 4,1 pesos argentinos.

Ou seja, levando reais, a quantidade de pesos argentinos por real que você compra no final é um pouco maior.

Porém, como a diferença é muito pequena, eu arrisco dizer que dá no mesmo. Assim, pela praticidade de não precisar comprar dólares, eu levaria reais.

 

Vale a pena usar cartão de crédito ou sacar dinheiro?

Não! As transações feitas pelos bancos, seja com pagamentos em cartão de crédito ou em saques nos caixas eletrônicos, são operadas pelo câmbio oficial. Nele, a cotação do real está em 2,75. Ou seja, para cada real que você gasta, você sai com apenas 2,75 pesos argentinos.

Você pode levar o cartão e reservá-lo apenas para alguma emergência. Lembre-se de habilitar o cartão para uso no exterior. Para isso, entre em contato com o seu banco.

 

Pago com dólares, reais ou troco por pesos argentinos?

A moeda em circulação na Argentina é o Peso Argentino. Tudo o que você for pagar, seja compras, passeios ou hospedagem é precificado em pesos argentinos.

Algumas vezes, para conveniência dos viajantes, os locais turísticos aceitam dólares ou reais. Neste caso, pergunte qual a taxa de conversão é usada pela loja, restaurante ou hotel. Em 99% das vezes, é uma taxa de conversão que não convém para o turista.

Você terá que arcar ainda com uma espécie de “taxa de conveniência” por pagar sua viagem em uma moeda diferente da moeda oficial do país. Mesmo que os preços indicados no site do estabelecimento estejam em dólares, você sempre poderá fazer o pagamento em pesos argentinos se for mais conveniente para você.

 

Resumindo:

– Use o câmbio paralelo, nas casas de câmbio da Calle Florida

– Leve reais pela conveniência, porque pelos valores de conversão dá mais ou menos o mesmo que o dólar

– Deixe o cartão de crédito apenas para uma emergência

– Confira a cotação antes de pagar em dólares ou reais

 

Você também tem alguma dúvida?

Vai viajar e quer a nossa ajuda?

Escreva para nós no contato@planejoviajar.com.br

 

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Câmbio, Dicas, Mochilar

Como organizar seu dinheiro durante uma viagem

 

Já chegou de uma viagem e a fatura do cartão de crédito estava muito maior do que o planejado? Eu sim! Meio na marra aprendi a me organizar para garantir que minha viagem ficará exatamente dentro do orçamento. Ainda depois que comecei meu período sabático e estou há um ano viajando sem fonte fixa de renda.

Veja abaixo como organizo minhas finanças para ter certeza que estou gastando apenas (ou menos) o que eu tenho reservado para cada dia.

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Argentina, Bariloche, Buenos Aires, Câmbio, Mendoza

Como levar dinheiro para a Argentina?

Viajar para a Argentina pode ser muito caro, ou muito barato. Depende da moeda que você leva.

Todo mundo já ouviu falar que a Argentina é um país em crise, e que a inflação é muito alta. Mas talvez você não saiba que existe um câmbio paralelo de moedas bem mais vantajoso para o turista desde que o governo limitou a saída de pesos do país.

Leia também: Levo dólares ou reais para Buenos Aires? Agosto de 2015

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Câmbio, Cuba, Sua Viagem

O dilema do dinheiro em Cuba

Em março de 2014 ano o amigo Rodrigo Souto viajou para Cuba e escreveu gentilmente uma série de dicas para os leitores do Planejo Viajar. Acompanhem! Obrigada Rodrigo!

Atualmente, circulam duas moedas por lá: o Peso Cubano e o Peso Conversível (CUC). Este último acompanha o dólar: 1 CUC$ vale 1 dólar. A moeda circulante entre os cubanos vale 25 vezes menos que o CUC. Resumindo:

CUC$ 1,00 = US$ 1,00

CUC$ 1,00 = 25 PESOS CUBANOS

Os pesos cubanos são a moeda nacional mais utilizada entre os residentes. Observe que todas elas exibem rostos de personalidades e mártires cubanos.

Imagens das notas de Pesos Cubanos e Pesos Conversíveis

Imagens das notas de Pesos Cubanos e Pesos Conversíveis

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Câmbio, Dicas

Dicas para Fazer o Câmbio (e outras formas de levar dinheiro ao exterior)

 

Existem duas dicas gerais para trocar dinheiro quando for viajar.

A primeira e mais importante é: faça pesquisa de preços!

Nem todas as casas de câmbio trabalham com a mesma cotação, e algumas cobram uma taxa de conversão maior que as outras. Ou seja, não compre na primeira que você pesquisar.

A segunda dica é tentar fazer o mínimo de conversões possível. Ou seja, se vai para a Argentina, tente trocar Reais por Pesos Argentinos direto, evite trocar por dólar e depois por Peso. Sobretudo com as moedas mais fáceis de trocar, como Peso Argentino, Euro, etc. Continuar lendo

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Câmbio, Colômbia, Dicas

Como levar dinheiro para a Colômbia?

Essa semana fiz as contas para ver se compensa comprar pesos colombianos no Brasil, ou levar dólares para trocar por pesos quando chegar à Bogotá.

É bem difícil encontrar pesos colombianos no Brasil. É considerada moeda exótica, de baixa liquidez. Quando a casa de câmbio trabalha com ela, é por encomenda.

 

Post Atualizado fevereiro de 2016Levar dólares ou reais para a Colômbia!

 

Em Brasília achei em uma casa de câmbio que vendia Pesos Colombianos que me sairiam por R$ 0,00146 (Mil Colombianos por R$ 1,46). O câmbio oficial segundo o Banco Central é R$ 0,00116.

Se eu levar dólares, encontro em casas de câmbio por aqui até a R$ 2,21. Em consulta a uma casa de câmbio colombiana, consigo vender dólares por $ 1.830.

 

Assim, se eu levar mil reais:

Comprando pesos no Brasil.

BRL 1.000 = COP 685.000

Levando dólares para trocar na Colômbia

BRL 1.000 = USD 452,50 = COP 828.000

 

Ou seja, eu fico com cerca de 20% mais pesos colombianos se eu levar dólares e não pesos diretamente do Brasil. A razão para isso é que o Peso Colombiano é difícil de encontrar no Brasil, então as casas de câmbio cobram mais pela cotação.

Assim, não vale a pena comprar pesos colombianos no Brasil, melhor levar dólares, e trocar por pesos por lá.

Booking.com

 

*reservando seu hotel por este link ganhamos uma pequena comissão, sem custo extra pra você, que nos ajuda a pagar os custos de manutenção do site! Obrigada!

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