Brasília

O Pôr do Sol mais bonito de Brasília

Talvez de tudo, entre todas as coisas, o céu seja o melhor de Brasília. O relevo plano, a arquitetura dispersa nos proporciona horizonte. Onde quer que você esteja em Brasília, você enxerga mais longe.

Na época seca – de maio a outubro – o espetáculo de pôr do sol fica ainda mais colorido. O céu é tingido com tons de laranja, rosa, roxo, e às vezes até verde.

Existem alguns bons lugares para assistir ao pôr do sol em Brasília. O pôr do Sol mais bonito para mim é a Ermida Dom Bosco. E o seu??

Continue lendo este post para saber mais sobre a Ermida Dom Bosco e participar do nosso blog mandando sua dica e sua foto sobre o pôr do sol mais bonito de Brasília.

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Bate-Papo, Sabático

30 países, 5 anos e a vida numa casa nômade

Sem poder mais abandonar a estrada, os jornalistas mineiros Renato Weil e Glória Tupinambás agora iniciam um novo projeto, a Casa Nômade, com qual pretendem percorrer as Américas. Eles perceberam – durante um mochilão de um ano e meio, que deu origem ao livro O Mundo em Minas – que o motorhome poderia ser uma forma de fazer turismo, desbravar lugares e conhecer culturas levando a cama e o restaurante juntos para onde fossem.

O casal nômade investiu as economias na montagem da casa sobre rodas e parte agora para a conquista de novos territórios, começando por Minas Gerais (na foto acima, em Sabará), passando por cerca de 30 países das três Américas.

Serão cinco anos de muito chão. Confira abaixo os detalhes da expedição com a Glória e veja as dicas que ela deu aos leitores do Planejo Viajar que sonham um sonho parecido.

O livro O Mundo em Minas será lançado amanhã no Memorial da Vale, em Belo Horizonte (MG), junto com uma exposição fotográfica que ficará em cartaz até 27 de setembro, com entrada gratuita.

Planejo Viajar – Como foi a preparação da Casa Nômade? 

Glória Tupinambás – Durante cinco meses, uma Mercedes Benz Sprinter 515, zero quilômetro, ficou confinada em uma oficina para se transformar no nosso lar. Dentro de uma carroceria baú de menos de 10 metros quadrados, coube, bem apertadinho, cama, banheiro, geladeira, fogão, máquina de lavar roupas, armários, mesa, cadeira, baterias, geradores, placas de energia solar e até uma moto.

Mas o sonho de construir um motorhome nasceu há dois anos, quando fazíamos um mochilão pela Austrália. Lá, alugamos um motorhome para viajar pela Costa do Pacífico e descobrimos que, daquela forma, era possível fazer turismo levando o carro, a casa e o restaurante juntos em um só lugar. A partir dessa experiência, começamos a reunir nossas economias para construir um motorhome com o objetivo de viajar pelos próximos cinco anos, pelas três Américas.

P.V. – Usaram recursos próprios ou foi um projeto de alguma lei de incentivo

G.T. – Usamos recursos próprios para montagem do motorhome da Casa Nômade. Ao todo, nós investimos R$ 160 mil. O objetivo principal da nossa viagem pelas Américas é produzir um livro e, este sim, deve ter apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Atualmente, estamos finalizando um outro projeto  – O Mundo em Minas – em que percorremos 59 países, dos cinco continentes, para fazer um paralelo com a cultura de Minas Gerais. Nesse caso, a produção do livro teve o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

P.V. – Como vocês conciliam as diferenças durante as viagens?

G.T. – Diferenças entre casal??? Sei que pode soar falso, mas eu e Renato quase não temos diferenças. Em 10 anos de convivência, nunca discutimos ou brigamos. Durante as viagens, conversamos muito para montar um roteiro interessante para os passeios e, quando surge alguma divergência de interesses, a gente negocia, cada um cede um pouco e acabamos chegando em um consenso, sem grandes tempestades.

A Casa Nômade chegando no Santuário do Caraça, em Santa Barbara.Serra do Caraca..santuario.

A Casa Nômade chegando no Santuário do Caraça, em Santa Bárbara (Foto: Renato Weil)

 

P.V. – Hoje muita gente tem vontade de largar tudo e viver viajando. Conciliar trabalho e viagem é realmente possível? É viável, financeiramente?

G.T –Como as férias ficaram pequenas para o nosso imenso desejo de viajar, decidimos fazer das viagens uma profissão. Mas essa decisão também implicou em uma mudança de padrões de vida. Nós alugamos um apartamento e um sítio para conseguir renda para viabilizar as viagens e cortamos de nossas vidas todo tipo de gasto supérfluo.

Todo o dinheiro antes gasto com roupas, sapatos, trocas de carro, reformas no apartamento, salão de beleza, etc, agora está canalizado para a Casa Nômade.

O motorhome é uma boa alternativa para fazer uma viagem de baixo custo. Apesar do investimento relativamente alto para a montagem, ele permite uma economia significativa em hospedagem e alimentação.

P.V. – Que conselhos dão para quem quer viabilizar o sonho de ser nômade, viajar e trabalhar ao mesmo tempo?

G.T. – Planeje-se! Antes de embarcar em qualquer aventura ou colocar o pé na estrada, é preciso ter um bom planejamento financeiro. Faça economias, reúna um bom pé de meia e vá em busca de um trabalho que lhe dê prazer. Ter essas garantias em mãos pode ser importante para dar estabilidade à pessoa até que o negócio deslanche.

PV – Sobre o livro que estão lançando, como chegaram ao resultado final?

G.T.– Viajamos por 59 países, dos cinco continentes, sem nenhuma pretensão de escrever um livro e sem aguçar o olhar para quaisquer semelhanças entre os lugares que visitávamos e a nossa terra, Minas Gerais. Mas, em uma dessas idas e vindas ao Brasil, o amigo e produtor cultural Dalton Miranda apontou para uma similaridade entre o Uluru (Ayers Rock), uma imensa rocha presente no outback Australiano, e um paredão de pedras na Serra da Canastra. A partir daí, ficamos fascinados com a possibilidade de buscar o elo que liga Minas à cultura de outros países. Assim nasceu o livro e a exposição fotográfica O Mundo em Minas.

Ao perceber que imagens e flagrantes captados nos lugares mais remotos do mundo remetiam ao que há de mais arraigado na cultura de Minas Gerais, a necessidade de buscar um paralelo entre o local e o universal se tornou uma verdadeira obsessão. Com um mapa de Minas nas mãos, nós dividimos o estado em dez regiões e visitamos mais de 100 cidades. E nessas viagens, nós comprovamos que culturas que, à primeira vista distantes de nós, vão, aos poucos, se aproximando de universos paralelos e com impressionantes afinidades. Esta correlação se faz presente em crenças, folclores, ofícios, paisagens, transações, meios de transporte…

Um exemplo de comparação feita no livro é Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG) com Myanmar (fotos abaixo): ” É na poeira das estradas de terra que Minas Gerais se revela ao mundo. Seja no rastro de cavaleiros de Santana do Araçuaí ou no charme rudimentar dos carroções de bois que cortam o sertão mineiro e fazem lembrar, com o ranger de suas rodas empenadas, a trilha sonora de Myanmar, um país que, depois de meio século fechado sob as mãos de ferro da ditadura militar, começa a sentir o sopro dos ventos da mudança.”

Foto: Renato Weil

Carroções de boi e um templo budista em Bagan, Myanmar, no Sudeste Asiático

 

Renato Weil 2014.Joaima-MG.Cavaleiros na estrada de santana do aracuai

Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais

 

Anote na agenda

Exposição O Mundo em Minas
De 12 de agosto a 27 de setembro de 2015

Horários

Terças, quartas, sextas-feiras e sábados: das 10h às 17h30

Quintas: das 10h às 21h30

Domingos: das 10h às 15h30

Onde

Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade, 640 – esquina com Rua Gonçalves Dias – Bairro Funcionários

(31) 3308-4000

www.memorialvale.com.br

 

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Rio de Janeiro, Sua Viagem

Viajar para Paraty sozinha: o relato de Bruna Sartori

Bruna Sartori é professora da rede estadual de ensino, em São Paulo. Nestas férias, ela teve a experiência de viajar sozinha pela primeira vez. Ao publicar a notícia no Facebook, muita gente veio parabenizá-la. Então, ela decidiu nos mandar este relato sobre sua aventura, com dicas e os valores que gastou!

 

Com vocês: Bruna em Paraty! Continuar lendo

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Bate-Papo

Rafael Fragoso: programador, empreendedor e nômade digital

Na série #trabalharviajando não poderia faltar um programador. A profissão que eu considero a menina dos olhos de qualquer aspirante a nômade digital chega com uma participação para lá de especial. O Rafael Fragoso, além de um amigo, é um grande parceiro! Nos conhecemos há poucas semanas e já temos vários projetos juntos.

O primeiro deles é o blog Nômades na Web. Essa semana o blog ganhou um design novo todo lindo! E o conteúdo que eu e o Rafael estamos publicando ajuda a responder perguntas que todos nós nos fazemos enquanto trabalhamos remotamente. Hoje causou a maior polêmica nas redes sociais com o post Ganhar mais de 14 mil todo mês? Como?

Quando não está fazendo planos para dominar o mundo, Rafael Fragoso trabalha como programador para uma startup americana (e ganha em dólares), participa de fóruns, dá palestras e está montando um curso de JavaScript para ensinar o que sabe a mais gente. Também tem uma namorada linda e um cachorro que mora com eles.

Simpático, né? Continue lendo para conhecer mais sobre ele.

Rafael Fragoso e Natália Amorim em Buenos Aires

Rafael Fragoso e Natália Amorim em Buenos Aires

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Notícias

Ratos infestam Fontana di Trevi, em Roma. Você encara?

A Fontana de Trevi, maior e mais famosa fonte de Roma, está infestada de ratos. Tudo por causa de problemas com a limpeza urbana, inflados por greve de lixeiros. Anita Ekberg, que na pele de Sylvia, portagoniza o filme La Dolce Vita, de Fellini, certamente sairia correndo. Em uma noite mágica, Anita (Sylvia) entra na fonte com vestido de festa e tudo.

“Chegar à Fontana di Trevi (fonte de trevos, em português) é uma surpresa, pois imaginamos uma praça. Na verdade ela está na fachada de um prédio, o Palazzo Poli, e é ornamentada com estátuas e outros elementos, como Netuno, que conduz uma charrete guiada por cavalos-marinhos”, conta-nos a jornalista Ana Elizabet Diniz, que passou quase um mês passeando pela Itália.

Com cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura, ou seja, enorme, a Fontana di Trevi, como aliás, todos os monumentos em Roma, fica apinhada de gente de todo o mundo que quer fazer selfies, sem se incomodar em entrar na sua frente naquele momento em que você também quer registrar o monumento, conta a jornalista. Muita gente se rende à tradição de atirar moedas.

Fontani de Trevi4

Ana Elizabeth na Fontana de Trevi

 

“Roma é assim, lotada de ‘turistas autistas’ por todos os lados. Para quem deseja evitar a multidão, o melhor é visitar o local bem cedo ou tarde da noite.  A Fontana di Trevi fica próxima à Via del Corso, famosa rua de compras (placas indicam a direção do local). Seu acesso é fácil, depende de onde você parte. Há metrô e ônibus, mas dependendo do horário é preciso muita paciência.”

E você, deixaria de visitar a Fontana di Trevi por saber que pode esbarrar em um rato? Conte pra gente nos comentários. E se já foi até a capital romana, compartilhe um pouco de sua viagem, envie-nos suas dicas e sugestões para nossos leitores.

 

 

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Minas Gerais

Tuk-tuk em BH: testamos passeio

Testei a nova modalidade de transporte em Belo Horizonte no último sábado de manhã. Para andar de tuk-tuk, convidei minha amiga Ana Elizabeth Diniz, também jornalista e “viajeira”. Queria que ela comparasse sua experiência nas ruas da capital mineira e nas cidades de Udaipur, Agra e Varanasi, na Índia. Ela achou a ideia ótima e acabou tirando todas as fotos que ilustram este post.

O serviço é ainda novo em Beagá, foi implantado há mais ou menos um mês. Funciona com reservas, mas como ainda não sabíamos, partimos à caça de um e logo achamos o tuk-tuk do Wesley, parado em frente a um hotel na Avenida Afonso Pena.

A empresa oferece alguns roteiros, mas a gente preferiu combinar o nosso. Em uma hora deu para fazer Afonso Pena, Savassi, Praça da Liberdade, Bias Fortes, Mercado Central, Praça Raul Soares, Centro de BH, Praça da Estação. Voltamos pela Afonso Pena até o ponto onde pegamos o tuk-tuk. Continuar lendo

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Argentina, Câmbio, Dicas

Levo dólares ou reais para Buenos Aires?

Esta semana recebemos uma consulta muito especial. A Tereza Gontijo e o Anderson Spada são atores e palhaços do Doutores da Alegria em São Paulo e viajam para Buenos Aires dia 3 de agosto. Eles já estão com as passagens compradas e vão ficar hospedados na casa de dois amigos.

É a primeira vez que Anderson vai sair do país e o casal não vê a hora de pisar em terras portenhas. Mas como o Real anda se desvalorizando muito e o Dólar está bem caro para comprar aqui no Brasil, eles estão em dúvida sobre qual moeda levar.

Será que se eles levarem reais vão conseguir uma boa cotação? Ou será que a moeda brasileira despencou nas casas de câmbio de Buenos Aires também?

Se você também tem essas dúvidas, continue lendo para ver a nossa opinião.

Anderson e Tereza se casaram no ano passado e farão sua primeira viagem internacional juntos. Buenos Aires, aí vão eles!

Anderson e Tereza se casaram no ano passado e farão sua primeira viagem internacional juntos. Buenos Aires, aí vão eles!

O câmbio paralelo é mais conveniente

Na Argentina o câmbio de moedas estrangeiras é regulado pelo governo. O que isso significa? Que os moradores só podem comprar uma quantidade determinada  – e limitada – de moeda internacional. Isso gera uma procura muito maior por dólares, reais e outras moedas no câmbio paralelo, onde o governo não controla a quantidade comprada.

Com o aumento na procura pelo mercado paralelo, a cotação da moeda dispara. Quanto mais gente querendo comprar dólar nas casas de câmbio, mais caro ele fica. O mesmo acontece com o real.

Então, independentemente de levar dólares ou reais, a primeira coisa que você tem que saber para viajar para a Argentina nos últimos tempos é que vale a pena ficar no câmbio paralelo.

 

O câmbio paralelo é perigoso?

Quando ouvimos falar em câmbio paralelo já imaginamos uma atividade criminosa e casas de câmbio estranhas em ruelas mal frequentadas de Buenos Aires. Mas não é assim.

Todas as casas de câmbio trabalham em câmbio paralelo, mesmo no Brasil. Se você for comprar dólares nos bancos aqui ou nas casas de câmbio vai ver que os valores das taxas de conversão e os procedimentos para trocar o dinheiro são diferentes.

 

Como sei que estou trocando em uma casa de câmbio confiável?

Em Buenos Aires, para trocar dinheiro com tranquilidade nas casas do câmbio paralelo, visite a Rua Florida, uma rua movimentada de comércio no Centro da cidade. Você vai ver centenas de pessoas gritando “Câmbio”, “dólar”, “reais”, “euro”. Eles são “representantes” das casas de câmbio.

Muitas delas ficam dentro das galerias de lojas da Rua Florida, longe da visão dos turistas. Por isso contratam estes senhores para atrair clientes. Se você preferir, algumas delas ficam voltadas para a rua, e tem a mesma cara que uma casa de câmbio no Brasil.

Dançarinos de Tango em praça no Bairro de San Telmo

Dançarinos de Tango em praça no Bairro de San Telmo

Como acontece a troca?

Os “representantes” das casas de câmbio, ganham comissão para cada cliente que conseguem. Por este motivo, quando você pára e conversa com eles, vai ser questionado pelo valor da troca que quer fazer.

Nas primeiras vezes eu ficava desconfiada, e achava que estaria correndo mais riscos informando a quantia de dinheiro que eu trazia comigo. Pensava que ele poderia me assaltar, ou avisar a algum assaltante. Na verdade, ele precisa saber qual é o valor que será trocado, para que possa calcular o quanto receberá de comissão, ao acompanhar você até o guichê da casa de câmbio.

Reais ou Dólares para a Argentina?

Reais ou Dólares para a Argentina?

Levo Dólares ou Reais?

Na maioria das vezes não faz diferença entre levar dólares ou reais para a Argentina. A conversão do real para o peso argentino geralmente é indexada pelo dólar, então dá no mesmo, no fim das contas.

Mas para tirar qualquer dúvida, entrei em contato com meus amigos argentinos e amigos brasileiros que estão lá para perguntar em primeira mão o valor exato da cotação do dólar e do real na Argentina, fazer as contas e chegar à resposta final.

Hoje, dia 29 de julho de 2015, nas casas de câmbio de Brasília o dólar está sendo vendido há mais ou menos R$ 3,60. Eu consegui cotações melhores que já incluíam as taxas e o IOF, mas vamos arredondar para cima para fazer as contas.

Segundo meus amigos argentinos, neste site você consegue as cotações atualizadas do dólar oficial e do paralelo, e neste site você consegue a cotação do real paralelo e oficial.

Consultando hoje, o dólar paralelo é vendido por 15 pesos argentinos. Ou seja, você com um dólar compra 15 pesos argentinos.

Com um real, você compra 4,3 pesos argentinos no câmbio paralelo.

Então, se você levar reais, para cada 1 real, você sai com 4,3 pesos argentinos.

Se você levar dólar, cada real comprará 0,28 dólares. E com 0,28 dólares você comprará 4,1 pesos argentinos.

Ou seja, levando reais, a quantidade de pesos argentinos por real que você compra no final é um pouco maior.

Porém, como a diferença é muito pequena, eu arrisco dizer que dá no mesmo. Assim, pela praticidade de não precisar comprar dólares, eu levaria reais.

 

Vale a pena usar cartão de crédito ou sacar dinheiro?

Não! As transações feitas pelos bancos, seja com pagamentos em cartão de crédito ou em saques nos caixas eletrônicos, são operadas pelo câmbio oficial. Nele, a cotação do real está em 2,75. Ou seja, para cada real que você gasta, você sai com apenas 2,75 pesos argentinos.

Você pode levar o cartão e reservá-lo apenas para alguma emergência. Lembre-se de habilitar o cartão para uso no exterior. Para isso, entre em contato com o seu banco.

 

Pago com dólares, reais ou troco por pesos argentinos?

A moeda em circulação na Argentina é o Peso Argentino. Tudo o que você for pagar, seja compras, passeios ou hospedagem é precificado em pesos argentinos.

Algumas vezes, para conveniência dos viajantes, os locais turísticos aceitam dólares ou reais. Neste caso, pergunte qual a taxa de conversão é usada pela loja, restaurante ou hotel. Em 99% das vezes, é uma taxa de conversão que não convém para o turista.

Você terá que arcar ainda com uma espécie de “taxa de conveniência” por pagar sua viagem em uma moeda diferente da moeda oficial do país. Mesmo que os preços indicados no site do estabelecimento estejam em dólares, você sempre poderá fazer o pagamento em pesos argentinos se for mais conveniente para você.

 

Resumindo:

– Use o câmbio paralelo, nas casas de câmbio da Calle Florida

– Leve reais pela conveniência, porque pelos valores de conversão dá mais ou menos o mesmo que o dólar

– Deixe o cartão de crédito apenas para uma emergência

– Confira a cotação antes de pagar em dólares ou reais

 

Você também tem alguma dúvida?

Vai viajar e quer a nossa ajuda?

Escreva para nós no contato@planejoviajar.com.br

 

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Bate-Papo, Sabático, Sua Viagem

Conheça a história do brasileiro está viajando o mundo há dez anos!

Rodrigo Guimarães de Souza. Como ele mesmo diz, um nome comum para um “cara” comum.

#SQN!!

Rodrigo já percorreu mais de 100 países nos últimos 10 anos, já foi soldado, instrutor de ski e snowboard, guia de mergulho, camareiro, estudante e milhares de outras coisas.

Aos 25 anos, ele percebeu que apesar de ter feito uma boa faculdade e ter um bom emprego, família e tudo que alguém acha que busca na vida, não estava feliz. Ele não vivia a vida que mais queria, e não tinha tempo de gastar o dinheiro que ganhava.

Juntou grana por dois anos, largou tudo e começou uma viagem que já dura uma década. Ele não pensa em voltar para o Brasil e construir uma vida estável tão cedo!

Conheça mais sobre a história do Rodrigo nesta entrevista que ele nos deu enquanto fazia as malas na Coréia, para viajar para o Japão e Taiwan.

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Argentina, Bate-Papo

Conheça Julianny: empresária, mãe e instrutora de esqui!

O Planejo Viajar está começando uma série de entrevistas com viajantes. Pessoas que romperam com a rotina e resolveram fazer viagens memoráveis. Esta série vai dedicada a quem está precisando de um empurrãozinho para cair na estrada e, quem sabe, também trabalhar viajando! #trabalharviajando

Julianny Moraes, a única mulher na primeira turma de instrutores brasileiros de ski e snowboard, nos conta como começou a esquiar e porque quis se tornar instrutora de esqui.

Nos conhecemos em Bariloche, em 2014, quando ela e parte da turma voltavam de Esquel, na Patagônia Argentina, depois de concluírem o primeiro curso organizado pela ABISS. Única mulher da turma, viajava com o marido, Ricardo, enquanto cuidava à distância dos negócios que tem em Salvador.

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Dicas, Mochilar, Palpitando, Sabático

Como trabalhar viajando

Ultimamente está na moda largar tudo para viajar o mundo. Todo mundo tem pelo menos um conhecido que pediu uma licença no trabalho (ou demissão), trancou a academia, terminou o namoro, alugou o quarto e saiu com uma mochila nas costas e poucas certezas sobre o futuro.

Antigamente era comum pensar que viajar o mundo por um ano (ou dois, três, dez…) era um luxo para pessoas que tinham muito dinheiro, ou que tinham uma família que lhes enviaria dinheiro todos os meses. A verdade é que esta galera está indo com pouca grana, se virando entre um bico e outro, e bancando a viagem sozinha.

Alguns deles inclusive estão ganhando o mesmo que ganhavam quando trabalhavam de 8h às 18h em sua cidade, ou até mais. Continuar lendo

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Brasília

Como é a visita ao Planetário de Brasília?

O Planetário de Brasília foi construído nos anos 70, logo após a construção de Brasília, e no final dos anos 90 foi fechado ao público. Em 2013, depois de 16 anos ele foi reinaugurado com equipamentos novos e de última geração.

Ele fica em frente ao Estádio Mané Garrincha, atrás do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e bem próximo ao Clube do Choro. Também está a uma curta caminhada da Torre de TV e sua feirinha. Com esta localização privilegiada no centro da cidade, já se tornou um dos passeios mais interessantes e acessíveis da cidade. Continuar lendo

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Cusco, Peru

Como é o passeio para o Vale Sagrado em Cusco?

Cusco e Machu Picchu ficam no Vale Sagrado dos Incas. Eles chegaram a esta região seguindo uma lenda que dizia que deveriam fincar um bastão de ouro em todos os lugares que visitassem, e deveriam ficar onde o bastão afundasse no solo.

O Vale Sagrado era o centro do Império Inca, o chamado Tahauntisuyo. Tudo o que você visitar na região de Cusco está dentro do Vale Sagrado.

O que as agências em geral chamam de passeio ao Vale Sagrado é um tour que leva às cidades de Pisac, Ollamtaytambo e Chichero. Além dessas paradas, também levam os turistas para conhecer alguns centro de artesanato, e restaurantes turísticos para o almoço.

Continue lendo para entender cada parada deste passeio. Continuar lendo

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Dicas, Mochilar, Palpitando

10 dicas para mulheres viajando sozinhas pela primeira vez

Eu viajo quase sempre sozinha. O que eu mais gosto em viagens solo é que eu fico muito mais concentrada no lugar, nos detalhes, nas pessoas ao meu redor.

As viagens são algo muito pessoal. Mesmo que eu e uma amiga queiramos ir para o mesmo lugar, as expectativas de cada uma sobre o que quer ver e visitar são muito individuis. As viagens despertam características nossas que não conhecíamos. Medos, interesses, restrições. Continuar lendo

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Cusco, Peru

Qual é a melhor época para visitar Cusco e Machu Picchu

Dizer a MELHOR época para visitar Cusco pode ser um tanto taxativo quando se trata de uma cidade e uma ruína que estão entre os melhores destinos turísticos da América do Sul. O que eu quero dizer é que Cusco e Machu Picchu são lindas o ano inteiro e a cada estação tem seus mistérios e seus encantos.

Eu já fui na alta e na baixa temporada, no meio e no fim do ano, e sempre achei lindo.

Ao invés de responder a esta pergunta com uma única resposta, vou dar todas as informações para você planejar a sua viagem e você escolhe a que parece melhor para você. Pode ser? Então veja a seguir.

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Cozumel, México

O que fazer em Cozumel?

Cozumel é uma ilha no Caribe Mexicano, próxima a Cancun, conhecida pela beleza de seus recifes de coral, que se tornaram famosos depois da visita de Jaques Costeau na década de 60. Desde então o turismo cresceu, e hoje existem vários resorts, clubes de praia, lojas de artesanato, lojas de marcas internacionais, restaurantes, e parques. Ali fazem paradas vários navios de cruzeiro partindo dos Estados Unidos.

É a terceira maior ilha do país, e as opções para o turista são muitas, para quem vai passar um dia, ou para quem vai ficar por mais tempo. Eu passei quase três meses em Cozumel no início de 2014, fazendo um trabalho de diagnóstico turístico no norte da Ilha. Deu tempo de passear um montão, e mesmo assim há lugares não visitados para justificar meu retorno em breve. 😉 Continuar lendo

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Notícias, Palpitando

Lançamento do meu livro “Acessibilidade e Inclusão Social no Turismo”

Capa acessibilidadeNem todo mundo sabe, mas além de ser uma viajante especialista, eu também sou especialista em planejamento de turismo. Em 2009 eu fiz uma pesquisa de mestrado sobre Acessibilidade no Turismo. Desde então todos os anos uma série de estudantes de mestrado me procuram querendo trocar idéias e informações sobre o tema.

É muito realizador perceber que o trabalho que você fez está contribuindo com um debate, que é um grãozinho de areia num universo que é muito grande, mas que é justamente formado por milhões de grãozinhos como você.

Agora, seis anos depois, relendo o trabalho eu percebo que muita coisa mudou. Mesmo que numa velocidade muito aquém do que a gente gostaria, as coisas estão melhorando. Ver as coisas em perspectiva é entender o movimentoe olhar, não só onde estamos agora, mas onde já estivemos. Entender que estamos mais próximos do ideal, mesmo que ainda haja uma longa estrada. Continuar lendo

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Cusco, Peru

Quantos dias ficar em Cusco?

Todo mundo sabe que Cusco é a cidade base para visitar Machu Picchu, mas nem todo mundo sabe que Cusco não é só a cidade base de Machu Picchu. Cusco é um lugar interessante por si só.

Na época dos Incas, enquanto Machu Picchu era apenas mais uma das muitas cidades espalhadas pelo Vale Sagrado, Cusco era a capital do Império. Era o “Umbigo do Mundo” inca.

No livro Veias Abertas da América Latina, Eduardo Galeano conta que os espanhóis acharam que estavam entrando na cidade dos Cesares quando chegaram a Cusco. Infelizmente, a maioria dos palácios e monumentos foi destruída com a colonização, e continuou sendo depredada até bem recente, já no século XX. O turismo é que salvou o que restou das ruínas. E mesmo sendo pouco – em comparação ao que Cusco já foi – ainda é impressionante e vale conhecer. Continuar lendo

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Cusco, Peru

Baladas em Cusco – Vida Noturna

A vida noturna de Cusco é famosa. Imagine uma cidade com uma atmosfera mística, onde pessoas do mundo inteiro chegam buscando viagens de aventura e descobrimento? Agora pense que a noite essas pessoas querem sair e se conhecer, relaxar depois de um dia de caminhadas e muita história.

Cusco tem muitos restaurantes de renome, cafés charmosos em casas coloniais, bares com música ao vivo, e boates com entrada gratuita. Continuar lendo

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Cozumel, México

San Gervásio: ruínas arqueológicas de Cozumel

Se hoje a ilha de Cozumel é a “Meca” dos mergulhadores, parada quase obrigatória para quem curte o esporte, uns mil anos atrás ela recebia peregrinos com outros objetivos. Cuzamil, ou a terra das andorinhas, era o lar da deusa Ix Chel, a deusa da lua e da fertilidade feminina.

Todos os anos, os maias deveriam vir a Cozumel para trazer suas oferendas à divindade, e fazer seu pedido. Sobretudo as mulheres, já que a reprodução era muito valorizada na cultura maia. Levavam presentes e pedidos, e regressavam a seus povoados com mensagens da Deusa.

Entrando em San Gervasio. A Guia, minha amiga Rose de Cozumel

Entrando em San Gervasio. A Guia, minha amiga Rose de Cozumel

San Gervasio

San Gervasio

Hoje sobraram as ruínas,  chamadas de San Gervasio, que se encontram no centro da ilha próximo às fontes de água. O que mais me agradou na visita a estas ruínas foi o contato com a natureza e o silêncio.

Justamente por não serem as maiores e mais imponentes, nem serem tão conhecidas, são pouco visitadas. Isso faz com que seja muito mais fácil se concentrar e imaginar como aquelas construções pareciam em seu auge, e como era utilizadas pelas pessoas.

É possível caminhar à beira do caminho, que era chamado sacbe, palavra maia para caminho branco. Este caminho guiava os peregrinos até o santuário da Deusa Ix Chel, e tinha esta cor para refletir a luz da lua e permitir que as caminhadas fossem feitas mesmo durante a noite. Infelizmente a cobertura branca já se perdeu, e essa linda imagem fica por conta da nossa imaginação.

El Arco - Arquitetura Clasica Maya

El Arco – Arquitetura Clasica Maya

Caminhando ao lado do Sacbe - Caminho branco

Caminhando ao lado do Sacbe – Caminho branco

Segundo relatos de espanhóis, a estátua da deusa era diferente das demais, era feita de barro, suspensa por uma corda, e atrás dela ficava uma espécie de sacristia onde os sacerdotes entravam e respondiam às perguntas dos fiéis.

Mesmo sabendo que os maias não eram muito diferentes dos espanhóis ao usar a fé e a religião para dominar e controlar seus povos, eu sempre tive uma atração e um interesse muito grande pelas lendas e crenças indígenas americanas.

Plaza Central

Plaza Central

O que mais me encanta é a forte relação com a natureza. Os deuses são o sol, a lua, a terra. Deles emana a vida, a eles se deve tudo. E como eu dizia anteriormente, em San Gervasio essa conexão com a natureza é bem fácil de conseguir. Cada ruína está separada das demais por uma leve trilha em meio à mata nativa da região. Iguanas são a atual população local. Pássaros cantam o tempo todo. Borboletas azuis seguem os visitantes para protege-los, segundo creem os mexicanos atualmente.

Iguana em San Gervásio

Iguana em San Gervásio

Antes de fazer meu pedido e minha oferenda à Ix Chel – um gole de água – me certifiquei se poderiam ser feitos pedidos que não envolvessem a reprodução (heheheh ainda sou muito nova!). Felizmente a deusa é bem flexível!

Fazendo uma oferecenda à deusa Ixchel

Fazendo uma oferecenda à deusa Ixchel

 

Serviço

A entrada para as ruínas fica na Carretera Transversal, km 7. Depois de passar pelo portão ainda há alguns quilometros de estrada até as ruínas. Melhor ir de carro. Se estiver de taxi, pedir ao motorista para levar até a boleteria.

san gervasio cozumel

Horário de funcionamento é de segunda a domingo de 8h às 15h45. Fecha cedo, então é melhor visitar no início do dia. Deixando para o final da tarde pode não dar tempo.

É necessário pagar duas entradas: uma municipal, a outra federal. O total fica em 10 dólares.

Mais informações neste site.

 

 

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