Post atualizado em 16/03
Aqueles que já viajaram ao Canadá nos últimos 10 anos ou tenham visto válido para os Estados Unidos não precisam mais de tirar o visto de turista se quiserem viajar novamente ao país. A medida já está valendo desde ontem, 15 de março. Para quem se enquadra no grupo acima, será preciso apenas prencher a Autorização Eletrônica de Viagem ou Eletronic Travel Autorization (eTA) , que vai custar 7 dólares canadenses.
Autorização pode ser bem rápida
A medida é válida somente para aqueles que chegam de avião e a autorização (eTA) vai valer por cinco anos ou até o tempo que expirar o passaporte. Aí que eu me estrepei. Fiquei toda feliz a princípio, mas vi que minha duas entradas no País, nos últimos dez anos, foram marcadas na meu penúltimo passaporte. Ó azar!
Se você está em situação mais favorável que a minha, entre aqui para fazer sua aplicação, num processo que demora de 10 a 15 minutos, incluindo responder a um questionário, e pode ser feito totamente pela internet. Por esse processo, o serviço de imigração do Canadá vai avaliar se você é um cidadão de “baixo risco” para visitar o país.
O visto continua obrigatório para quem não se enquadrar no grupo acima ou chegará ao Canadá por via marítima ou terrestre. A facilidade abrange também a Romênia, Bulgária e México. Para tirar o eTA é necessário o passaporte, um cartão de crédito e um endereço de e-mail. Veja como fazer neste vídeo
Como é feito hoje
É uma medida positiva e pode animar muitos brasileiros que já foram ao Canadá a retornar. O dólar canadense está mais favorável do que o americano, o país é maravilhoso, oferece excelentes oportunidades de estudo e de trabalho. Tirar o visto para lá não é barato e tem que ser feito com pelo menos 25 dias úteis de antecedência.
Se você for fazer por sua conta, a taxa hoje é de cerca de R$ 400,00. Se for contratar um despachante o preço sobe para quase R$ 700 (cotação em despachante de Belo Horizonte) e só é válido por seis meses. Para tirar o visto é preciso juntar um monte de documentos, dá um certo trabalho. Se passar o prazo de seis meses, tem que fazer tudo de novo.